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Histórico
O processo de criação da Amagis teve início em 1954, quando um grupo de juízes, que sentiram a necessidade de ter uma associação para fazer os encaminhamentos de interesse da classe, iniciaram a coleta de assinaturas para esse fim.
Em 21 de outubro de 1955, a Amagis foi registrada em cartório. No mesmo ano, ela foi reconhecida como instituição de utilidade pública, por meio de lei aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e sancionada pelo governador Clóvis Salgado no dia 12 de dezembro de 1955.
Em 1º de setembro de 1972, em decorrência da união de um movimento de classe que havia criado duas associações em Minas Gerais, elas foram incorporadas à Amagis.
Os magistrados de Juiz de Fora fundaram, em 3 de outubro de 1970, a Associação Regional de Magistrados (Armam), presidida pelo juiz Maurício Delgado, e os juízes de Belo Horizonte criaram, em 28 de dezembro de 1970, a Associação Estadual dos Magistrados (Assemag), sob a presidência do juiz Francisco Bernardo Figueira.
Ambas as entidades, em estatutos aprovados e registrados, tinham como objetivos principais velar pela independência do Poder Judiciário, lutar pelos direitos dos magistrados e promover o congraçamento da classe.
Cabe registrar que, em 26 de dezembro de 1969, o jornal “Estado de Minas” publicou um quadro comparativo mostrando que os vencimentos da magistratura mineira eram inferiores aos de todos os outros Estados da Federação, à exceção do Pará, Paraíba e Piauí. A crise era alarmante: comarcas sem juízes, pagamentos atrasados e baixa remuneração. Isso desestimulava aqueles pretendiam fazer carreira na magistratura. Nos concursos, o número de candidatos era sempre inferior ao de vagas.
Diante desses fatos, em 1972, o desembargador Helvécio Rosenburg, então presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, decidiu reorganizar e presidir a Amagis. Assim, a Armam e a Assemag encerraram suas atividades por entender que, com a Amagis, encontrariam meios de alcançar seus objetivos.
Posteriormente, sob a presidência do desembargador Lamartine Cunha Campos, foram iniciados os estudos para a criação do plano de saúde e para a aquisição do terreno para a construção da sede, em Belo Horizonte.
Em 1983, foi inaugurada a sede própria da Associação, na rua Albita, 194, em Belo Horizonte, por meio do trabalho do então presidente desembargador Lincoln Rocha.
Memorial
No andar térreo do edifício-sede da Amagis, em Belo Horizonte, funciona o Memorial da Amagis, espaço no qual estão em exbição diversos documentos importantes, fotos e uma linha do tempo que conta a história da Associação.
Foram presidentes da Amagis:
Des. Helvécio Rosenburg (1972–1974)
Des. Erotides Diniz (1975–1976)
Des. Régulo da Cunha Peixoto (1977-1978)
Des. Jacomino Inacarato (1978-1979)
Des. Lamartine Cunha Campos (1980-1981)
Des. Lincoln Rocha (1982–1985 e 1988–1989 )
Des. Márcio Aristeu M. de Barros (1986–1987)
Juiz Reynaldo Ximenes Carneiro (1990–1991)
Juiz do TA/MG Petrônio José Garcia Leão (1992–1993)
Des. Paulo Geraldo de Oliveira Medina (1994–1995)
Des. José Guido de Andrade (1995–1997)
Juiz Elpídio Donizetti Nunes (1998–2001)
Juiz Doorgal Gustavo Borges de Andrada (2002-2003)
Juiz Carlos Augusto de Barros Levenhagen (2004-2006)
Juiz Nelson Missias de Morais (2007-2009)
Juiz Bruno Terra Dias (2010-2012)
Des. Herbert José Almeida Carneiro (2013-2015)
Des. Maurício Torres Soares (2016-2018)
Des. Alberto Diniz Junior (2019-2021)
Atualmente, a Associação é presidida pelo juiz Luiz Carlos Rezende e Santos (2022-2024)