A 3ª vice-presidente do TJMG, desembargadora Márcia Milanez, reuniu-se na tarde desta sexta-feira, 20, com membros das diretorias da Federaminas, Sebrai-MG, Conselho Nacional do Comércio e associações comerciais do interior do Estado. O encontro selou uma parceria, proposta pelos órgãos comerciais, e realizada entre as instituições e o Poder Judiciário, para atuação junto ao Juizado de Conciliação, que é um projeto da 3ª vice-presidência do TJMG.
Ficou definida a instalação de unidades do Juizado de Conciliação nas comarcas de Uberaba, Uberlândia, Ipatinga e Patos de Minas, o que deve acontecer no próximo dia 1º de setembro. As unidades serão sediadas nas associações comerciais das cidades, e os empresários arcarão com os recursos material e pessoal.
A desembargadora Márcia Milanez destacou mensagem do CNJ “de que o cidadão quer, hoje, um juiz de rosto alegre e mão estendida, e não mais um juiz atrás do terno sentenciando. Portanto, este é um momento histórico para o Tribunal de Justiça. E a palavra do momento é a conciliação e a pacificação social. Estamos muito felizes com essa parceria, que vai representar um ganho enorme para o projeto de conciliação, da 3ª vice-presidência”, afirmou a magistrada.
A diretora de Relações Institucionais da Amagis, juíza Fabiana Pásqua, representou o presidente da Associação, juiz Bruno Terra, no encontro. “A parceria efetivada hoje é muito importante porque representa uma tentativa de novas alternativas para diminuir o gargalo no Poder Judiciário. A conciliação, hoje, é o grande meio de se resolver esses problemas. O juiz está sobrecarregado, com tempo escasso e a saúde posta à prova a todo instante. Estamos enxugando gelo e apagando incêndio e isso é muito frustrante. Fico muito feliz de ver essa nova iniciativa exatamente numa tentativa de diminuir essa demanda crescente do Judiciário”, disse.
A juíza Régia Ferreira de Lima, de Uberaba, participou da reunião. De acordo com ela, a parceria é muito positiva para o Poder Judiciário e para o jurisdicionado. “Essa primeira reunião é um marco dentro do Judiciário, porque vamos conseguir desenvolver o trabalho em relação à conciliação. A pacificação social é a meta que todos nós temos para conseguir solucionar os conflitos humanos”, afirmou.
O encontro foi realizado no auditório do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, unidade Raja Gabáglia.