A Psicologia do Juiz. Esse é o título do livro lançado na noite desta quinta-feira (12), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), de autoria do juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Juiz de Fora (MG), Luiz Guilherme Marques.
Na obra, o magistrado traz uma reflexão sobre a importância dessa ciência nas diversas etapas da vida profissional – desde a fase de ingresso na magistratura até a fase da vitaliciedade – e lança mão de sua experiência para instigar novos desafios para os julgadores.
O magistrado aponta que durante muito tempo os profissionais se ocuparam de doutrinas e jurisprudências, mas com o advento da psicologia, especialmente de cunho mais humanista, muitos outros dados passaram a integrar o universo cultural dos juízes. “Esses não podem pautar suas decisões considerando os homens como produtos casuais de uma fatalidade puramente biológica e hereditária”, defende. As individualidades estariam em constante aperfeiçoamento e mereceriam uma avaliação mais profunda.
Marques afirma que a sociedade cobra muito dos magistrados e prefere ter neles educadores competentes a castigadores cruéis. Em seu ponto de vista, quem julga deve se envolver um pouco mais com o conhecimento da psicologia para ter maiores chances de acertar.
O autor ingressou na magistratura como Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Juiz de Fora (MG), em 1987. Foi promotor de Justiça e professor. É idealizador de alguns sites jurídicos e tem alguns trabalhos publicados, entre eles “A Justiça da França – um modelo em questão”, “A Ética no Judiciário” e a “A Justiça e o Direito na Índia”.
Foto - Juiz Luiz Guilherme Marques e o ministro do STJ Castro Meira no lançamento do livro.
Fonte: STJ