A Academia Mineira de Letras (AML) inaugurou neste sábado, 1/7, o retrato do ex-presidente Rogério Faria Tavares, que ficou à frente da Casa entre os anos de 2019 e 2022. O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, foi representado na solenidade pelo ouvidor da Associação e coordenador acadêmico-geral da Escola Superior da Magistratura Desembargadora Jane Silva (Emajs), juiz Auro Aparecido Maia de Andrade.

Luiz Carlos destacou o entusiasmo e a alegria com que Rogério Tavares sempre conduziu a Academia Mineira de Letras. “Em nome da Magistratura mineira, agradeço ao ex-presidente por seu legado para a entidade e todos os mineiros”, disse. O presidente ressaltou a importância da parceria entre a AML e a Amagis, iniciada ainda na gestão do desembargador Alberto Diniz, que resultou na reedição das obras do escritor e magistrado mineiro Godofredo Rangel. (Acesse aqui

Segundo o presidente da Amagis, difundir e celebrar o talento literário dos magistrados mineiros é uma das missões da Amagis.

A parceria entre a Amagis e a Academia Mineira de Letras também foi lembrada pelo juiz Auro Aparecido. Segundo ele, essa parceria veio ao encontro dos valores que a atual gestão trouxe para a Associação. “Diversos eventos de natureza cultural foram proporcionados por meio da interação entre a Academia e a Amagis em sua vida associativa. Este tipo de parceria é muito importante porque abre nossa Associação para a humanização. Toda ciência precisa de humanização, sobretudo a ciência jurídica”, afirmou o magistrado.

Na abertura do evento deste sábado, o presidente da AML professor Jacyntho Lins Brandão, falou da importância de inaugurar o retrato do ex-presidente Rogério e que a solenidade representa a conclusão de um novo tempo na Academia, ‘a época do Rogério’. “Foi uma época muito importante. Rogério, bravamente, enfrentou o momento de dificuldade pelo qual todos passamos, que foi a pandemia, e fez a Academia avançar”, disse Jacyntho. De acordo com ele, concluir um tempo não significa que Rogério não possa voltar a presidir a Casa. “Os bons tempos podem voltar”, disse o professor agradecendo o acadêmico por tudo que faz e representa para a literatura e a cultura mineira.

O ex-presidente da Academia, Olavo Romano, fez uso da palavra para agradecer ao acadêmico Rogério Tavares. De acordo com ele, Rogério inaugurou, em sua gestão, um novo tempo na AML. “Rogério entrou para a Academia antes de ser eleito. Se fez acadêmico pelo seu trabalho, seu entusiasmo e compromisso. Coisas que ele traz de berço. Rogério é o exemplo e deveria ser jurisprudência”, afirmou.

Rogério Tavares agradeceu a todos pelas palavras e a cada um dos 39 acadêmicos por todo o apoio que deram durante sua gestão à frente da Academia, segundo ele, guardiã da tradição que dialoga com a contemporaneidade. Rogério falou da Academia, sua representatividade para a cultura e a literatura mineira, agradeceu aos seus antecessores, e a todos que fazem parte da Casa.

De acordo com ele, para além de tudo que representa a Academia, ela é uma rede de sociabilidade, um grupo de pessoas sintonizadas no mesmo entusiasmo e no amor pelas mesmas causas: literatura, educação, cultura e arte. “Vivi aqui uma história feliz e quero agradecer a cada um de vocês. Agradeço minha família pela compreensão e companheirismo. A gente não quer só comida. A gente quer muito mais. Como diria Caetano, gente é para brilhar. E gente brilha na música, na literatura e nas artes”, disse.