Durante o interrogatório, Alexandre disse que Sérgio assediou a amante dele, Denilza Cesário Silva, de 30 anos, e a perseguia, tendo mostrado, inclusive, o órgão genital para ela. Ele também confessou ter atirado em Sérgio justamente pelo assédio e afastou a hipótese de queima de arquivo.
Os advogados de Neguinho ressaltaram que o caso tomou tamanha proporção devido ao parentesco de Sérgio com Bruno, mas o crime não tem ligação com o caso Samudio. Alegaram que o réu passou a fazer a segurança da amante em razão da perseguição que ela sofria. Neste sentido, a defesa pediu a absolvição dele por ter atuado em legítima defesa da companheira.
A acusação rebateu o argumento de legítima defesa e avaliou que não houve relevante valor moral que justificasse o assassinato, pois Denilza não era esposa do réu.
Familiares de Sérgio acompanharam as nove horas de julgamento e ficaram revoltados pelo fato de a defesa dizer que Sérgio era estuprador. Além disso, eles não acreditam em ciúmes como motivação do crime.
Julgada em agosto de 2013, Denilza Cesário foi condenada a 13 anos de reclusão por também participar do homicídio.
A defesa de Alexandre vai recorrer da decisão.