Corregedor Geral, desembargador Célio César Paduani (1º plano) em sessão da Ceja com a presença dos canditados a juízesOnze candidatos ao cargo de juiz substituto, que participam do curso de formação para ingresso na carreira realizado pela Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), assistiram na última quinta-feira, 21 de maio, a uma sessão plenária da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja).

Eles foram recebidos pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Célio César Paduani, presidente da Ceja. Ele lembrou aos novos juízes que aqueles que atuarem como juízes da Infância e Juventude serão os responsáveis, nas comarcas do interior, por encaminharem menores que estejam abrigados para adoção internacional, quando as possibilidades de adoção nacional estiverem esgotadas. Na mesma sessão, tomou posse como membro da comissão o procurador de Justiça Sérgio Abrita, indicado pelo procurador-geral de Justiça e nomeado pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas, desembargador Sérgio Rezende.

A coordenadora da Ceja, Liliane Maria Lacerda Gomes, explicou para os presentes o funcionamento da Comissão, e apresentou a equipe que prepara os processos e assiste às crianças indicadas para a adoção internacional e às famílias estrangeiras. Ela citou também a legislação e as resoluções que regulamentam o funcionamento da Ceja.

Uma das informações importantes que os novos juízes receberam foi sobre o relatório mensal que deve ser encaminhado à Ceja, contendo a relação das crianças institucionalizadas na comarca, bem como a situação jurídica e familiar, e indicação para adoção internacional quando for o caso, conforme previsto no artigo 331 do Provimento 161 da Corregedoria-Geral de Justiça.

O desembargador Wagner Wilson Ferreira relatou com entusiasmo a sua experiência como juiz da Vara da Infância e Juventude e também na Comissão Judiciária de Adoção. Garantiu aos novos colegas magistrados que nada supera a sensação de dever cumprido que se tem quando se muda o destino de uma criança, por meio de uma decisão em favor da adoção. Para ele, uma decisão de um juiz da Vara de Infância “interfere no futuro de uma criança ou adolescente e, consequentemente, no futuro do país".

O desembargador Antônio Sérvulo dos Santos, também membro da Comissão, concordou com o desembargador Wagner Wilson. "É preciso olhar com mais carinho para as crianças sem família", advertiu.

Fonte: TJMG