Nove de cada dez advogados não se sentem preaprados para atuar no processo eletrônico. A revelação veio de uma enquete aberta no site da seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil, em agosto do ano passado. Entre os motivos para o despreparo, está a falta de cursos e informações. Num esforço para sanar essa filha , a a Associação dos Advogados Trabalhistas do Paraná está promovendo o 2°Encontro Sul-Brasileiro de Advogados Trabalhistas, que abordará, principalmente, a modernização do Direito do Trabalho no Brasil e na América do Sul.

Para Marco Antônio Villatore, Presidente da AATPR, apesar da informatização da justiça ser gradual, para que os advogados possam ir se adaptando ao sistema, ainda se faz necessário mais debates e treinamentos específicos. “Tudo o que é novo gera muitas ressalvas. Todos os juristas sabem e entendem a importância da aplicação de tecnologias para a expansão do Direito e agilização do processo, uma vez que é uma maneira eficiente, prática e inteligente de gerenciar os trabalhos”, comenta. Para ele, o que falta é entender mais profundamente como utilizar estas fermentas. Afinal, não se trata mais de escolher o meio, papel ou virtual. O virtual é imprescindível, uma vez que o Conselho Nacional de Justiça está tornando obrigatória, aos poucos, a virtualização”. Mais informações sobre o evento, na página da Associação.

DVDs ensinam


Sabendo dessa necessidade, a revista Consultor Jurídico criou a série de DVDs Advocacia 2.0. Os vídeos trazem palestras do seminário promovido em São Paulo, no ano passado. O material ensina como os advogados podem potencializar a atividade jurídica com uso da tecnologia; quais são os endereços que não podem faltar entre os favoritos do profissional; como será a justiça virtual com o processo eletrônico; e outras informações indispensáveis para quem quer sair na frente nesta nova era.

Fonte: Conjur