A 10ª edição da Revista MagisCultura Mineira e a 8ª edição da Revista Amagis Jurídica serão lançadas em conjunto, no dia 26 de setembro, às 19h, no salão de festas da Amagis.
Neste número, na Revista MagisCultura será feita uma homenagem a Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, cuja morte completa 200 anos em 2013.
"Aos 28 anos de idade, sempre ligado mais na arte do que
na técnica, aprimorava a primeira com o domínio da segunda.
Falecido o pai em 1767, se tornou o seu sucessor inconteste na
arquitetura. A partir dos 30 anos, cada vez mais solicitado, atuou
como perito, arquiteto desenhista, entalhador ou escultor em
inúmeras obras: Matriz de Rio Pomba; Igreja de São José de Vila
Rica, em cuja irmandade, de católicos pardos, ingressou em
1772; Igreja de N. Sra. das Mercês e Perdões, também de Ouro
Preto, e para a qual, já doente, em 1777, precisou ser transportado
por dois escravos, pagos por isso com meia oitava de ouro.
copiados de Portugal, o genial mineiro combinou as figuras em
relevo com as cartelas, nas portadas do Carmo, de São João del-
Rei; e das igrejas franciscanas ouropretana e são-joanense. Os
medalhões e as cartelas embaixo deles ficaram bem ao gosto
brasileiro: exuberantes, com muitos detalhes, mas com
'tratamento delicado e gracioso', pontua Vasconcellos, ao contrastar
tais portadas com a severidade e rigidez das importadas
de Portugal.
no entanto, insuperável na arquitetura de ornamentação:
conceito da arquitetura antiga, com o qual o professor Sylvio de
Vasconcellos classifica o extraordinário nome do barroco rococó.
Aleijadinho elevou à categoria de pura arte a integração dos
ornamentos com a construção. Alcançaram 'um grau máximo de
movimento e, ao mesmo tempo, de unidade de composição' –
frisou em palestra, certa ocasião, o arquiteto Augusto Carlos da
Silva Telles."