Em uma noite de celebração e reverência, a Amagis reuniu, nesta segunda-feira, 3 de novembro, magistrados, autoridades, familiares e convidados para comemorar seus 70 anos de fundação. O salão de eventos da Associação, em Belo Horizonte, foi palco de uma solenidade que resgatou memórias, prestou homenagens e reafirmou o compromisso da entidade com a Magistratura e a sociedade mineira ao longo de sete décadas de história.
A cerimônia teve início com a execução do Hino Nacional Brasileiro, interpretado pelo Coral da Amagis sob a regência do maestro Cleude William. Durante o evento, foi exibido um vídeo comemorativo produzido pela Assessoria de Comunicação da Amagis, que revisitou a história da entidade. Assista abaixo:
Em seu pronunciamento, a presidente da Amagis, juíza Rosimere Couto, afirmou que em uma entidade dessa magnitude, não se constrói nada sozinho. “A Amagis é a reafirmação da união e integração de uma classe a cada dia, a cada ano, a cada década em torno dos princípios que a fundaram e lhe deram vida”, destacou a presidente.
Ao falar sobre o momento histórico vivido, amparado em sete décadas completadas no último dia 21 de outubro, Rosimere Couto disse que a Amagis esteve sempre voltada à atuação permanente na defesa da Magistratura mineira, da independência do Judiciário e do incentivo à pacificação social. “A história de nossa Amagis é a nossa própria história, história de pessoas, de cada associado e associada e de cada uma das 20 diretorias dessa trajetória vitoriosa. Todos deixaram valiosas e marcantes contribuições”, ressaltou.
A presidente fez uma retrospectiva contando as circunstâncias da fundação da Amagis, em 1955, passando pela incorporação de associações de magistrados que representavam juízes e desembargadores no interior de Minas Gerais, no início dos anos de 1970. “Essa foi a primeira conquista da Amagis: a união da classe, do interior com a capital, da primeira instância com a segunda instância, dos ativos com aposentados e pensionistas. De lá para cá, a luta pela valorização da Magistratura mineira e de sua importância social transformou-se em bandeira histórica do associativismo e sempre esteve presente nesses 70 anos”, apontou a presidente.
Rosimere Couto expressou gratidão a todos que contribuíram para a construção dos 70 anos de história da entidade, citando as principais atuações de ex-presidentes. “Quero deixar aqui meu profundo agradecimento aos nossos aposentados e a todos que me antecederam na presidência da Amagis, por abrirem as portas e pavimentarem caminhos, convencidos, sempre, da força transformadora da união de homens e mulheres que acreditam na Justiça, que defendem a Magistratura enquanto carreira de estado e a instituição judiciário”, afirmou.
A presidente da Amagis também agradeceu aos parlamentos mineiro e nacional, nas pessoas do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual Tadeu Leite, e do senador Rodrigo Pacheco, “dois parceiros fundamentais em defesa da carreira e aperfeiçoamento do Judiciário”, além do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juiz Frederico Mendes Júnior, pela interlocução junto aos deputados federais e senadores.
A magistrada reforçou o compromisso da atual gestão com os interesses e prerrogativas da classe e finalizou afirmando que a trajetória associativa enche de orgulho todos os magistrados e magistradas reverenciando o passado, cuidando do presente e preparando o futuro.
Medalha Comemorativa dos 70 anos
Como forma de reconhecimento à dedicação e ao compromisso de cada gestão aos longos dos anos, os ex-presidentes da Amagis receberam a Medalha Comemorativa dos 70 Anos. Receberam a honraria os seguintes ex-presidentes: desembargadores Doorgal Gustavo Borges de Andrada; Carlos Augusto de Barros Levenhagen; Nelson Missias de Morais; Maurício Torres Soares; Alberto Diniz Junior; e o juiz Luiz Carlos Rezende e Santos. Familiares dos ex-presidentes já falecidos receberam a medalha em sua memória.
Medalha Desembargador Guido de Andrade
A solenidade contou ainda com a entrega da Medalha Desembargador Guido de Andrade, maior honraria da Amagis, criada em 2007, durante a presidência do desembargador Nelson Missias de Morais, para distinguir personalidades e instituições que prestaram relevantes serviços à Associação e ao fortalecimento da Magistratura mineira.
Foram agraciados com a honraria o juiz Frederico Mendes Júnior, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB); o deputado Tadeu Leite, presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); e o desembargador José Antonino Baía Borges. Também foi prestada uma homenagem in memoriam ao desembargador José Fernandes Filho, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), representado por sua viúva, Mayre Eglay Fernandes.
O orador oficial da cerimônia foi o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juiz Frederico Mendes Júnior, que destacou a contribuição da Magistratura mineira para o fortalecimento da Justiça brasileira. "Esta é uma data para celebrar. A Amagis sempre se destacou por participar ativamente das grandes discussões jurídicas e políticas do Brasil. Ao longo de sua história, contribuiu com nomes de enorme relevância para a Magistratura brasileira, como os desembargadores Nelson Missias, Maurício Soares e Herbert Carneiro (in memoriam). Agora, sob a liderança da juíza Rosimere Couto, uma figura extraordinária, serena e firme, a Associação segue muito bem representada. Rosimere tem o dom de transitar com leveza por todos os espaços, defendendo a Magistratura de forma equilibrada e eficaz", afirmou.
Frederico Mendes Júnior afirmou ainda que a Magistratura mineira é motivo de orgulho para todo o País. “Estou aqui para abraçar cada magistrada e cada magistrado de Minas Gerais e para celebrar uma trajetória que é importante não apenas para o Estado, mas para todo o Brasil”, concluiu.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Afrânio Vilela enviou uma mensagem parabenizando a Associação pelos 70 anos. (Leia aqui)
A Amagis também prestou homenagem aos colaboradores que contribuem para o funcionamento da entidade. Os gerentes da Associação receberam uma placa em nome de todos os profissionais da instituição.
Dispositivo de honra
O dispositivo de honra foi composto pelas seguintes autoridades: presidente da Amagis, juíza Rosimere Couto; presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juiz Frederico Mendes Júnior; presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior; presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargador Vallisney Oliveira; presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), desembargador Júlio César Lorens; presidente do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG), desembargador Jadir Silva; presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Leite; presidente da Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos de Minas Gerais (Adep-MG), Rômulo Luis Veloso de Carvalho, representando a defensora pública-geral do Estado, Raquel da Costa Dias; e a coordenadora da Justiça Estadual da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juíza Vanessa Ribeiro Mateus.
Também compuseram a mesa de honra os ex-presidentes da Amagis: desembargadores Doorgal Gustavo Borges de Andrada, Carlos Augusto de Barros Levenhagen, Nelson Missias de Morais, Maurício Torres Soares, Alberto Diniz Junior e o juiz Luiz Carlos Rezende e Santos. Integraram ainda o dispositivo o vice-presidente Administrativo da Amagis, juiz Jair Francisco dos Santos; o vice-presidente Financeiro, desembargador Fábio Torres de Sousa, a vice-presidente de Saúde, juíza Flávia Birchal de Moura; o vice-presidente Sociocultural-Esportivo, juiz Thiago Graziane Gandra, a diretora-secretária da Amagis, juíza Perla Saliba Brito; e o diretor-subsecretário, juiz Fábio Gabriel Magrini Alves.
Encerrando a noite, magistrados, magistradas e convidados participaram de um coquetel de confraternização para celebrar a trajetória da Amagis.
A solenidade e todos os eventos em comemoração aos 70 anos da Associação contam com o apoio do Sicoob Jus-MP, a cooperativa de crédito dos integrantes e servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública de Minas Gerais.