Neste dia 21 de outubro, a Amagis completa 64 anos de uma trajetória marcada pela união entre os magistrados do interior e da capital mineira, cujo propósito original – a defesa e valorização da Magistratura – continua sendo o seu principal eixo. Ao longo dessas seis décadas, a entidade foi fortalecida, ampliou sua atuação institucional e, hoje, tem o reconhecimento da classe em Minas e no País.

Esse reconhecimento é constatado diariamente pelo presidente da Associação, desembargador Alberto Diniz, nas articulações desenvolvidas, seja em Minas Gerais ou em Brasília, em favor dos direitos e prerrogativas da classe. “Quando estamos em outros estados ou nos reunimos com representantes dos Três Poderes, seja na esfera municipal, estadual ou federal, fica evidente o respeito de todos pela nossa Associação”, disse o presidente da Amagis ao ressaltar a importância do trabalho dos dirigentes associativos, honrando a história e tradição da Magistratura mineira.




Registros históricos disponíveis no Memorial da Amagis, instalado na entrada do edifício-sede da Associação, em Belo Horizonte, demonstram a importância desse trabalho e união da classe para o associativismo mineiro. Foi em 1º de setembro de 1972, com a incorporação da Associação Regional de Magistrados (Armam), criada em Juiz de Fora, no dia 3 de outubro de 1970, e da Associação Estadual dos Magistrados (Assemag), criada no dia 28 de dezembro de 1970, à Amagis que a Associação se fortaleceu.

Naquela época, o então presidente do TJMG, desembargador Helvécio Rosenburg, reconhecendo que as duas Associações regionais representavam uma parcela significativa da classe, atuou para unificar a Armam e Assemag na Amagis, que havia sido criada formalmente em 21 de outubro de 1955, tendo sido reconhecida como instituição de utilidade pública dois meses depois.

Uma das primeiras conquistas da Amagis em favor da classe ocorreu no período de unificação das Associações regionais, quando o então presidente Helvécio Rosenburg negociou com o governador Rondon Pacheco para que a Caixa Econômica Federal, em convênio com o TJMG, passasse a fazer o pagamento dos subsídios dos magistrados. Entre as iniciativas mais relevantes para o fortalecimento da Associação, conforme demonstram os documentos disponíveis no Memorial da Amagis, está a criação do plano de saúde da Magistratura mineira. Concebido incialmente como Departamento Médico-Hospitalar-Odontológico, a Amagis Saúde foi instituída no dia 22 de abril de 1976 na gestão do desembargador Erotides Diniz. Consolidado, o plano tem sua excelência reconhecida consecutivamente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Nos seus primeiros anos de existência, a Amagis funcionava em uma discreta sala do fórum. Portanto, conforme apontam os registros, a construção da sede na rua Albita, no bairro Cruzeiro, em Belo Horizonte, foi muito importante para o progresso da Associação. O prédio foi idealizado pelo ex-presidente desembargador Lincoln Rocha, sendo inaugurado no dia 23 de maio de 1984.

Como o passar dos anos, as instalações da Amagis foram ampliadas e, hoje, os associados têm à sua disposição, ao lado do edifício-sede, o Parque Esportivo e o Centro de Apoio ao Magistrado em Trânsito (CAMT). Com a estrutura de um clube, mas com a exclusividade da classe, o Parque Esportivo é uma opção de lazer para a família da Magistratura.

Nesses 64 anos, a Amagis teve 18 presidentes, sendo o desembargador Alberto Diniz o 19º. Para ele, os ex-presidentes, cada um a seu modo, contribuíram para que a Amagis seja considerada como a segunda maior Associação de magistrados da América Latina. “Preservar a história da Magistratura mineira é uma forma de valorizar não só um passado de luta em prol da classe, mas, principalmente, de buscar inspiração para os desafios atuais e futuros”, afirmou Alberto Diniz.