A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) repudia o despreparo e a desorganização da empresa administradora do Mineirão, que, numa atitude de total desrespeito, tentou impedir, no domingo, o trabalho dos juízes do Juizado Especial durante a realização do jogo de reinauguração do estádio.

Depois de superar a arrogância, os juízes ainda se depararam com a total falta de estrutura para trabalhar. Não havia ventilação, energia elétrica e água no local, e um dos equipamentos do Tribunal foi danificado em meio à fiação exposta.

A Amagis se solidariza com a coordenadora do Juizado, juíza Cláudia Helena Batista, com os outros três juízes -Ludmila Lins Grilo, Otavio Augusto de Melo Acioli e Ana Carolina Rauen Lopes de Souza- e com a equipe do corpo funcional do Tribunal de Justiça, e enaltece a dedicação de todos, que, apesar do ambiente inóspito e das péssimas condições de trabalho, permaneceram no local durante todo o evento.

A Amagis vai tomar todas as providências para cobrar adequadas condições de trabalho e garantir a independência de atuação dos juízes, dando cumprimento à exigência legal da presença do Judiciário e, principalmente, o bem-estar e o direito do cidadão de frequentar e assistir, em paz, aos eventos esportivos.



Herbert Carneiro
Presidente da Amagis