A Amagis tem recebido diversas manifestações positivas de magistrados de todo o país, que estiveram na sede da Associação, em Belo Horizonte, no último dia 25 de julho, para a segunda reunião da Comissão de Direitos Humanos da AMB , e a palestra do professor e juiz da Corte Internacional de Justiça, o mineiro Antônio Augusto Cançado Trindade.

Mensagens de agradecimento pela acolhida e recepção e de estima pela organização da reunião da AMB destacam a competência da magistratura mineira nas pessoas do presidente Herbert Carneiro e do juiz Carlos Frederico Braga, diretor de Direitos Humanos e Cidadania da Amagis, como registrou o vice-presidente de Direitos Humanos da AMB, juiz Ricardo Barreto, do Ceará.

“Gostaria de registrar os agradecimentos da AMB e daqueles que integram a Comissão de DDHH da AMB, pela inesquecível recepção dada pela Amagis, por ocasião do encontro realizado em Belo Horizonte, após o qual fomos brindados com a palestra do eminente professor Cançado Trindade. Agradecemos a galhardia e a reconhecida competência da magistratura mineira nas pessoas do presidente Herbert Carneiro e do juiz Carlos Frederico Braga”, escreveu Barrreto.

O juiz Éder Jorge, membro da Comissão de Direitos Humanos da AMB, e representante da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, parabenizou a realização do evento e elogiou a Amagis pela organização da reunião. “O evento foi absolutamente impecável, com toda logística e apoio necessários à reunião, terminando com a palestra do jurista internacional e juiz da Corte Internacional de Justiça, Antônio Augusto Cançado Trindade”, afirmou o magistrado, agradecendo especialmente a recepção “acolhedora” da Amagis.

A desembargadora Denise Levy Tredler, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, também destacou a “excelência da hospitalidade mineira, na pessoa do juiz Carlos Frederico Braga, que muito se empenhou em proporcionar o bem-estar de todos na reunião”. De acordo com ela, o encontro realizado na Amagis “constitui um marco na AMB, ao dar efetiva criação à Comissão e condições de ser eficiente em prol da defesa dos direitos humanos em nosso país”. A desembargadora refere-se ao Regimento Interno da Comissão, que foi debatido durante o encontro. Sobre a palestra do professor Cançado Trindade, a magistrada afirmou que esta foi uma oportunidade singular que trouxe ensinamentos sobre violações dos direitos humanos e a aplicação do Direito Internacional na Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Para a juíza do Rio de Janeiro, Rachel Rodrigues Braga, integrante da Comissão de Direitos Humanos da AMB, a data foi histórica para o movimento associativo. Além da elaboração do Regimento Interno, a magistrada destacou a relevante palestra proferida. "Tivemos a oportunidade de ouvir Antônio Augusto Cançado Trindade que teceu críticas sobre a visão atomizada para a ordem jurídica internacional, negando ser a mesma subsidiária ao ordenamento nacional. Assim, de suma importância o Regimento Interno da Comissão de Direitos Humanos da AMB, consagrado com a presença de quem melhor representa a Justiça Internacional e sob a hospitalidade ímpar da Amagis", escreveu a juíza agradecendo a todos na pessoa do colega e juiz Carlos Frederico Braga.

O juiz Carlos Frederico Braga destacou o extremo rigor científico e a qualidade técnica da palestra proferida pelo professor Cançado Trindade. “O evento mostrou, de maneira muito interessante, a sincronia entre os ordenamentos jurídicos internacional e doméstico, e a possibilidade de se considerar a mais importante fonte do Direito e da Justiça, a consciência do julgador, porque isso permite que ele procure, mediante a observância de valores princípios e normas, produzir a Justiça nos casos concretos”, afirmou.

Sobre a reunião da AMB, Carlos Frederico destacou que foi um marco histórico na entidade “porque institucionalizou uma comissão criada com o objetivo de dar atenção às vítimas e propor soluções para as áreas sensíveis do Direito, como infância e juventude, exploração do trabalho, questões ligadas ao preconceito, questões de gênero e outras violações de direitos fundamentais. Foi um intenso e proveitoso”, afirmou o magistrado.

Haia

O juiz Carlos Frederico destacou a possibilidade, tratada durante o encontro na Amagis, de se celebrar um convênio que vai permitir o intercâmbio de magistrados mineiros na Academia de Haia para efeito de treinamento doutrinário e prático.

Vídeo

A palestra proferida pelo juiz da Corte Internacional de Justiça, Antônio Augusto Cançado Trindade, na sede da Amagis, já está disponível no canal da Associação no Youtube, na íntegra. Clique aqui para assistir.