A Amagis e o Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) receberam, neste sábado, 25/7, o curador e diretor do Instituto Cultural Amilcar Martins, professor Amilcar Vianna Martins Filho, que proferiu a palestra a “Livraria Mineiriana do Instituto Cultural Amilcar Martins”, no auditório da Associação.  

O evento reuniu a comunidade intelectual, pesquisadores, estudiosos da história e da cultura do Estado de Minas Gerais.

Na abertura, o presidente do IHGMG, coronel Paulo Duarte Pereira, agradeceu mais uma vez a Amagis pela parceria em abrigar os eventos do Instituto em seu auditório e destacou que esse convênio com a Associação possibilita a realização das comemorações cívicas, com a realização de palestras e debates de interesse da comunidade intelectual.

A presidente em exercício da Associação, juíza Rosimere das Graças do Couto, disse que as portas da Amagis estão abertas para o Instituto, principalmente pela importância que possui para a história e cultura do Estado.

A associada efetiva do IHGMG, Beatriz Coelho Morais de Sá, apresentou o palestrante, destacando sua trajetória e preocupação na formação cultural do povo mineiro, sempre se pautando em transmitir a cultura, a democracia e a preocupação pelo bem comum, ensinamentos deixados por décadas pelo palestrante e por seu pai.

Em sua palestra, o professor Amilcar Martins comentou sobre o acervo do Instituto Cultural Almicar Martins, de quase 15 mil títulos, construído por ele durante 50 anos de pesquisa, e que o conjunto das obras possui o reconhecimento e tombamento pela Unesco, reconhecido em 2016.

“É um acervo de obras todas sobre Minas Gerais e que são muito importantes. Temos, hoje em Minas Gerais, livros importantes sobre sua história e que, antes, as pessoas não encontravam aqui no Estado”, destacou Amilcar Martins.

Durante a palestra, Amilcar Martins comentou um pouco sobre quase trinta obras, sendo uma delas a primeira edição do livro “Marília de Dirceu”, do inconfidente, magistrado e escritor Tomás Antônio Gonzaga, publicada originalmente em 1792. “O acervo foi construído despretensiosamente, era uma biblioteca de um estudante de história, que cresceu e se qualificou. Criamos então o Instituto para democratizar o acesso e hoje são mais de 15 mil títulos que formam esse conjunto sobre a história e cultura do Estado de Minas Gerais”, disse.

O evento reuniu a comunidade intelectual, pesquisadores, estudiosos da história e da cultura do Estado de Minas Gerais, além de associados do IHGMG.

Em breve, será disponibilizado o vídeo com a palestra na íntegra.