A vice-presidente da Amagis e da AMB, juíza Rosimere das Graças do Couto, e magistradas integrantes da Coordenadoria Amagis Mulheres participaram da 3ª edição do ‘Seminário Mulheres na Justiça: novos rumos da Resolução CNJ nº 255’, que aconteceu nesta quinta e sexta, 12 e 13/9, em Brasília. Estiveram presentes a diretora da coordenadoria juíza Roberta Chaves Soares, que também representou a superintendente da Comsiv, desembargadora Evangelina Castilho Duarte; a desembargadora Paula Cunha e Silva e a juíza Lívia Borba. Também participaram do evento as juízas Mariana de Lima Andrade (auxiliar da Presidência do TJMG), Bárbara Lívio (auxiliar no STM) e Cristiana Martins Gualberto Ribeiro (auxiliar da Vice-Presidência e Corregedoria do TRE-MG). A juíza Juliana Mendes Pedrosa, que também integra o Núcleo de Gênero, Direitos Humanos e Acesso à Justiça da Enfam, conduziu, de maneira virtual, uma das sete oficinas apresentadas durante o evento.  



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O seminário, promovido pelo CNJ, teve o objetivo de discutir a adoção de medidas para assegurar a igualdade de gênero nos órgãos do Judiciário. O protagonismo do Poder Judiciário na mobilização em prol da igualdade de gênero e a necessidade de lançar luz sobre o inconformismo com o cenário atual foram pontos levantados pela conselheira Renata Gil, durante painel que deu início à 3ª edição do evento Mulheres na Justiça.

A conselheira reconheceu como uma grande revolução a implementação de ação afirmativa por meio de alternância de listas exclusivas de juízas até o atingimento da paridade. “Ouso dizer que nos contextos corporativo, empresarial, ou do empreendedorismo brasileiro, não há um movimento de participação feminina tão intenso como existe no Poder Judiciário”, exaltou Renata. Ela espera que o Brasil seja referência no mundo pelos “passos largos dados após a instituição das listas alternadas”.  




Foto: G. Dettmar/CNJ

Também presente na cerimônia de abertura, o corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques, expressou seu apoio à meta de igualdade de gênero nos órgãos do Judiciário e, sobretudo, à liderança feminina nas organizações. “Nós não temos tão somente que colocar um número a mais de mulheres nos órgãos de direção desse país. Temos que colocar mulheres que atuem e que, por suas vozes, demonstrem que são iguais e, por vezes, superiores a nós, homens”, defendeu o corregedor.  

A mesa de abertura do evento também foi composta pela secretária-geral do CNJ, Adriana Cruz, em participação online; pela ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e atual Ouvidora Nacional da Mulher, Maria Helena Mallmann; pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sebastião Reis Júnior; pela ministra do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha; pela embaixadora Irene Vida Gala; pela assessora-chefe executiva do gabinete da Presidência do CNJ Leila Mascarenhas; e pela advogada Anna Maria Reis.



Foto: G. Dettmar/CNJ



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