cancado_haia1.jpgO juiz da Corte Internacional de Haia Antônio Augusto Cançado Trindade esteve em Belo Horizonte hoje, 27, para uma conferência no Tribunal de Justiça, promovida pela Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) e pela Editora Del Rey. Ele falou sobre os tribunais internacionais contemporâneos e o acesso à justiça internacional.

A Amagis prestou uma homenagem ao magistrado, que é o quinto brasileiro a integrar o corpo de juízes de Haia. O juiz Carlos Frederico Braga da Silva, diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Amagis, representando o presidente, juiz Nelson Missias de Morais, entregou a Cançado umaplaca condecorativa. Ele ainda recebeu outra placa das mãos do 2º vice-presidente do TJMG, desembargador Reynaldo Ximenes, em nome da Ejef, e um diploma da Editora Del Rey.

O desembargador Reynaldo Ximenes ressaltou que Antônio Cançado, mineiro de Belo Horizonte, foi o candidato mais votado da história da Corte de Haia. “O seu tribunal e a sua terra têm muita honra em recebe-lo novamente. Vossa excelência é um humanista que todos nós admiramos”, disse Ximenes, dirigindo-se ao conferencista.

Antônio Cançado agradeceu as homenagens e disse sentir-se satisfeito em poder compartilhar suas experiências, não só na Corte de Haia, mas também em mais de 15 anos atuando em tribunais internacionais.

Cançado é professor de Direito Internacional Público na Universidade de Brasília e no Instituto Rio Branco. É também membro da Academia de Direito Internacional da Haia e titular do Instituto de Direito Internacional, na Bélgica. Ele já foi presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Foi precedido em Haia por Francisco Rezek (1996-2006), José Sette Câmara (1979-1988), Levi Fernandes Carneiro (1951-1955) e José Philadelpho de Barros e Azevedo (1946-1951).

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