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Amagis promove celebração do Dia Internacional da Mulher no dia 13 de março
Como primeiro evento em comemoração aos 60 anos da Amagis em 2015, a Associação realizará uma comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O evento contará com a participação da ministra do STJ e corregedora nacional de justiça, Nancy Andrighi.
A comemoração acontecerá no dia 13 de março (sexta-feira), às 21h, no salão de festas da Amagis, em Belo Horizonte. Convidamos todas as magistradas, magistrados, pensionistas e seus familiares para esta celebração, na qual haverá, além de apresentação musical do grupo Henrique Jotta & Cia, um número de stand up comedy com o humorista Carlos Nunes, conhecido pelo sucesso da peça “Como sobreviver em festas e recepções com buffet escasso.”
Confirme sua presença pelo telefone (31) 3079-3499.
Anote aí:
Celebração pelo Dia da Mulher
Data: 13 de março
Horário: 21h
Local: Salão de festas da Amagis (Rua Ouro Fino, 367, Bairro Cruzeiro, Belo Horizonte)
Matéria especial no Jornal DECISÂO
A edição do Jornal DECISÂO de março traz uma matéria especial sobre a atução das mulheres na magistratura, em especial nas Varas de Tóxico de Belo Horizonte, cujas titulares são três juízas.
Leia abaixo uma parte da matéria. A edição completa está no DECISÂO de março.
Magistradas enfrentam o tráfico de drogas
“Todo mundo acha que eu preciso de exame de sanidade mental”, brinca a juíza Andréa Miranda sobre a reação dos amigos pela opção da magistrada que, em nome do desafio, pediu a remoção da Vara de Fazenda Estadual para a Vara de Tóxicos.
Nem mesmo a ameaça de resgate de um preso por tráfico de drogas, no final de 1999, durante o julgamento no Fórum da Comarca de Pratápolis, no Sul de Minas, abalou a determinação da magistrada que conta com detalhes o episódio desde a notícia da invasão à ação ostensiva da Polícia Militar para impedir a ação de criminosos supostamente ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Hoje, a juíza Andréa estuda a ação dos criminosos e a realidade das regiões da capital com maior incidência do tráfico de drogas, buscando garantir maior equilíbrio possível nas suas decisões. Diante desse quadro complexo, a magistrada destaca a importância da atuação do Centro de Segurança Institucional do TJMG.
Magistrada há 19 anos, um dos primeiros processos da juíza Riza Aparecida Nery na Comarca de Vespasiano, na Grande BH, era sobre uma denúncia de abuso sexual contra menor de idade. Apesar de ter ficado chocada, Riza Nery encarou o fato e, a partir daquele momento, decidiu abraçar área criminal a fim de colaborar com as pessoas.
Já na Comarca de Corinto, na região Central do Estado, a magistrada buscou a interlocução com a comunidade para realizar ações sociais. A juíza conta que, na comarca, por várias vezes, mães de usuários de drogas a procuravam pedindo ajuda. Uma das alternativas foi a criação de uma horta comunitária, para onde os menores eram encaminhados. “Em cidades pequenas é mais fácil envolver as pessoas, pois se sensibilizam”, avalia.