Os magistrados que se aposentaram em 2012 foram homenageados pela Amagis nesta quinta-feira, 27, em solenidade realizada na sede da Associação, em Belo Horizonte. Ao todo, 28 magistrados tiveram sua dedicação pela magistratura reconhecida e celebrada com a entrega de uma placa reverencial.
O presidente da Amagis, Herbert Carneiro, enalteceu a trajetória dos homenageados e ressaltou que eles abriram novos caminhos reafirmando para as gerações de hoje e de amanhã o exemplo do equilíbrio, da equidade e da justiça. “A Associação não se esquece daqueles que fazem parte de seus quadros e continuam pertencendo à instituição. Aqui, a aposentadoria não é esquecimento, ao contrário, é mais uma razão de integração”, pontuou Herbert Carneiro.
Ele ainda reafirmou o compromisso da Associação na luta pelos direitos de todos os magistrados e pensionistas. “Estamos, como sempre estivemos, em permanente mobilização pelo resgate da integralidade das aposentadorias e pensões aos magistrados. Intensificamos o diálogo e gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, com apoio dos Poderes Executivo e Judiciário, para que o projeto volte a ser apreciado assim como a restauração do Adicional por Tempo de Serviço, o ATS”, afirmou Herbert Carneiro.
O vice-presidente Financeiro da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, foi o orador oficial da cerimônia e revelou a emoção com a missão que lhe foi conferida, por ser magistrado há 15 anos, mas especialmente porque entre os homenageados se encontrava seu pai, o juiz Fernando Humberto dos Santos. O juiz Luiz Carlos destacou a difícil missão que é o trabalho do magistrado em proferir sentenças que mudam os rumos da história e relatou um pouco da trajetória de cada homenageado. “A Amagis honra cada um de seus associados que, ao seu tempo e modo, constroem uma sociedade mais justa, funcionando como verdadeiros pilares da democracia”, disse.
O desembargador Roney Oliveira, o primeiro a se aposentar em 2012, falou em nome dos homenageados e revelou encarar a inatividade apenas como uma mudança de rota e de cenário de atuação. “Foi bom, prazeroso e gratificante servir ao honrado e laborioso Dever Judiciário das Gerais”, disse Oliveira, que agradeceu a distinção que hoje foi prestada aos aposentados, pela Amagis, que, em suas palavras, “está a zelar por nós, os juízes de ontem e também de sempre”.
O vice-presidente de Aposentados e Pensionistas da Amagis, desembargador Tibagy Salles, lembrou que este é o terceiro ano que a Amagis presta essa homenagem aos magistrados e reconheceu a importância da reverência a eles, pela dedicação com que realizaram seu trabalho em prol da magistratura.
A leitura da portaria que instituiu a homenagem foi feita pelo secretário da solenidade, juiz Marcos Henrique Caldeira Brant. Compuseram a mesa de honra o presidente da Amagis, Herbert Carneiro; o 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Almeida Melo; o 2º vice-presidente do TJMG, desembargador Baía Borges; o presidente do Conselho de Supervisão e Gestão dos Juizados Especiais de Minas, desembargador Fernandes Filho; o vice-presidente de Aposentados e Pensionistas da Amagis, desembargador Tibagy Salles; o vice-presidente Financeiro da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos; e o juiz Marcos Henrique Caldeira Brant. A homenagem foi criada por meio da portaria normativa 4 de 2011. Depois de instituída, chega a sua terceira edição, consolidando-se como tradição a entrega da placa reverencial que simboliza o respeito e a gratidão associativa ao magistrado, que, com a aposentadoria, deixa as atividades profissionais. Na placa reverencial, há uma inscrição em latim: otium cum dignitate, cunhada pelo filósofo Cícero Arpino, que significa “descanso honrado” e expressa o respeito da associação aos magistrados que se aposentam na carreira que tanto dignificaram.