O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, e o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça de Minas Gerais, Gilson Soares Lemes, estiveram em Monte Alegre de Minas, no Triângulo, nesta sexta-feira, 18, apurando um caso de atentado ao juiz da comarca.
O juiz Clóvis Silva Neto foi atacado na segunda-feira, 7 de fevereiro, na saída do Fórum, por volta das 23h. Ele foi abordado por cinco pessoas que anunciaram um assalto, que não foi concluído devido a sua reação.
O presidente da Amagis, tão logo informado do ocorrido pelo próprio juiz Clóvis Silva Neto, acionou a Central de Segurança Institucional, que, por meio da Corregedoria, obteve a colaboração do setor de inteligência da Polícia Militar no caso.
De acordo com Bruno Terra, o caso ocorrido corrobora a preocupação da Amagis, que já vem de várias administrações, com a segurança do magistrado no seu ambiente de trabalho e no ambiente social. “Não houve nenhuma repercussão mais triste. Tudo se resolveu sem padecimentos físicos e patrimoniais, sem que ninguém tenha se ferido. Mas é importante ressaltar que a segurança do magistrado sempre foi a preocupação das administrações da Amagis, e continuará sempre sendo a preocupação primeira”, disse.
O juiz Gilson Soares Lemes também levou apoio ao magistrado que sofreu esse atentado à segurança pessoal. “A Corregedoria e a Amagis atuaram de forma imediata, com a apuração dos envolvidos na tentativa de assalto, e o colega demonstrou que recebeu o apoio necessário. Gostaria de ressaltar a importância da atitude do presidente da Amagis e da Corregedoria-Geral de Justiça que mais uma vez se fizeram presentes”, disse.
O juiz da 6ª Vara Cível de Uberlândia, César Aparecido de Oliveira, esteve presente e destacou que de maneira alguma o magistrado pode ser tolhido na sua liberdade de julgar. “O motivo de estarmos aqui hoje, é hipotecar apoio ao magistrado e dizer que a maior garantia para a sociedade é o Judiciário independente”, observou.
O juiz Clóvis Silva Neto disse que depois de apurados os fatos está mais tranqüilo e não se sente inseguro com o ocorrido. “A Amagis a todo momento esteve presente dando apoio e preocupada com o fato. Estou tranquilo e continuo a desenvolver a judicatura normalmente e em nada afetou ao trabalho que estamos desenvolvendo”, disse.
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