lancamento_amagis_juridica.jpgA desembargadora Jane Silva, diretora da revista, explicou que a proposta de criar a nova seção surgiu em uma reunião do Conselho Editorial, que considerou importante abrir um espaço para que promotores, defensores públicos, servidores do TJMG e advogados possam expressar suas ideias. “Acho que em uma revista de cunho democrático como a nossa é essencial esse espaço”, comentou.

O diretor da Revista, juiz Gilson Lemes, manifestou sua satisfação em receber os autores que contribuíram com a publicação e convidou os colegas a enviarem seus trabalhos e teses, que normalmente não podem ser desenvolvidos dentro dos autos, para o Conselho Editorial da revista. O envio dos textos pode ser feito pelo e-mail imprensa@amagis.com.br.

Produção Intelectual

Para o presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, o mineiro vem deixando o hábito de escrever apenas para si e publicações como as da Associação vêm contribuindo para essa mudança. “Essa é a maior conquista que podemos ter com nossa revista, afinal ela vem incentivando os juízes a se mostrarem e, após essa conquista, eles não aceitam voltar atrás. Que essa publicação tenha muito anos pela frente, sendo ela perenemente uma demonstração da alma jurídica do povo mineiro”, disse Bruno Terra.

Segundo o vice-presidente de Aposentados e Pensionistas da Associação, desembargador Tibagy Salles, as atividades notadamente intelectuais têm íntima ligação com o Direito e sua aplicação. Para ele, com a evolução social e cultural, impulsionada pelas novas tecnologias, certamente esse aumento da produção do saber ia acontecer. “Posso afirmar isso com absoluta convicção. Vejo que esse trabalho da Amagis é muito importante, porque registra e dá oportunidade para que tal fato, a evolução do Direito, por meio dos instrumentos, como a nossa Amagis Jurídica, aconteça”, declarou.

Autores

lancamento_amagis_juridica2.jpgO desembargador Rogério Medeiros, um dos autores desta edição, parabenizou a diretoria da Amagis e os colegas de revista por manterem acesa a chama da cultura jurídica mineira. “Recentemente, fiz uma viagem a Portugal e, visitando a Universidade de Coimbra, encontrei um livro sobre a história da filosofia do Direito em Portugal e um capítulo inteiro era sobre o Tratado do Direito Natural escrito por Tomás Antônio Gonzaga, que foi ouvidor – que era o cargo de juiz na época – e foi um precursor desse brilho das Minas Gerais nas letras literárias e jurídicas. A revista veio para ficar e ocupar o espaço que merece na tradição cultural do Direito em todo o Brasil”, afirmou Medeiros.

Para o juiz Marcelo Piragibe, integrante do Conselho Editorial da revista, é uma satisfação ver a alta qualidade dos artigos publicados. “Isso fomenta o interesse cada vez maior dos colegas em colaborar com a publicação”, disse.

O juiz Abelardo Flores, aposentado pela Justiça do Trabalho, agradeceu a oportunidade de ter publicado o artigo “Até que enfim – O direito ao reembolso das despesas com advogado”, no qual aborda que o empregador mal-intencionado deveria arcar com as custas do advogado da parte inocente, como forma de desestimular que este continue a descumprir a legislação trabalhista.

A quinta edição da revista Amagis Jurídica – publicação que reúne a produção científica da magistratura mineira – lançada nesta terça-feira, 18, no parque esportivo da Associação, trouxe uma novidade aos leitores: a seção espaço aberto, na qual outras pessoas ligadas ao universo jurídico podem publicar seus artigos, ampliando o debate sobre o Direito.