valorizacao.jpgPresidentes de tribunais e de associações, corregedores, magistrados e assessores de comunicação dos estados da região Sudeste estiveram reunidos em Belo Horizonte na última sexta-feira, 10, para participar da segunda etapa do “Programa Valorização – Juiz Valorizado, Justiça Completa”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de discutir e formular propostas de ações para valorizar a carreira e melhorar a imagem do judiciário. O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, participou da abertura do encontro e da discussão com representantes das outras associações.

O evento foi dividido em quatro grupos de atuação, que analisaram os seguintes temas: Mecanismos de suporte ao trabalho judicial; Formação ética e teórico-prática dos magistrados e os fins da justiça; A visão do Judiciário e a figura do magistrado pela sociedade e Comunicação dos tribunais e magistrados com a sociedade.

Dentre as sugestões apresentadas no encerramento do encontro, os magistrados propuseram a fixação de número mínimo de servidores para auxiliar os juízes de primeiro grau, a valorização desses servidores. Outra sugestão foi a criação de equipes de apoio aos juízes para a fiscalização extrajudicial. Os juízes são obrigados a visitar presídios e centros de reeducação de adolescentes, por exemplo, mas não contam com qualquer estrutura de apoio.

Com relação a metas e ao volume de trabalho, foi proposta a alteração os critérios que aferem produtividade: qualidade e eficiência deveriam ter mais peso que a quantidade de processos julgados. Para os magistrados, o sistema atual supervaloriza a quantidade em detrimento da qualidade.

Outros três encontros, no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ainda serão realizados. O primeiro foi em Florianópolis (SC) e reuniu os representantes dos tribunais da região Sul.

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