A Campanha Sinal Vermelho, criada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e associações de magistrados, entre elas a Amagis, completou dois anos no mês de junho. Para comemorar a campanha que tem integrado os poderes e a sociedade na luta para tirar o País do estigma de ser o quinto mais perigoso do mundo para a mulher viver, a AMB realizou evento em Foz do Iguaçu, no Paraná, que contou com a presença do presidente do STJ, ministro Humberto Martins; presidente da AMB, juíza Renata Gil; vice-presidente de Saúde da Amagis, juiz Jair Francisco dos Santos, que representou o presidente da Associação, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos; a atriz e ativista Luiza Brunet; além de autoridades e magistrados de todo o País.

Durante a solenidade, Renata Gil pediu um minuto de silêncio pelas 1319 mulheres que foram vítimas de feminicídio em 2021 no País, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ela agradeceu o apoio de todas as associações de Magistrados que abraçaram a campanha e ajudaram a leva-la aos seus estados, destacando que o principal motivo para que a campanha exista é garantir que as mulheres possam viver em paz.

O ministro Humberto Martins elogiou a iniciativa da AMB. “São dois anos em defesa da vida, dois anos em defesa da igualdade de gênero e dois anos alertando as pessoas para encontrarem a paz”, disse.

A conselheira do CNJ, Tânia Reckziegel, lembrou o intenso trabalho realizado pela AMB e pelo CNJ para a implantação da campanha. “Quanto os números apontam que mais de 55 mil mulheres já foram vítimas de feminicídio no nosso país, é preciso agir. Essas mulheres todas morreram e não deveriam morrer”, afirmou. (Com informações da AMB)