Nos dias 23 e 24 de agosto, a Amagis promoveu, em parceria com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar de Minas Gerais, mais uma turma do curso de medidas de autoproteção e treinamento tático voltado para magistrados. A capacitação foi realizada na Base do BOPE, em Belo Horizonte, desta vez em turma exclusivamente masculina. A iniciativa reforça o compromisso da Amagis em investir na qualificação e no bem-estar de seus associados.
O objetivo foi oferecer aos participantes ferramentas essenciais para a autoproteção tanto em situações cotidianas quanto em momentos de lazer, preparando-os para lidar com ameaças rotineiras, muitas vezes negligenciadas. O conteúdo programático, elaborado pela equipe de instrutores do BOPE, incluiu disciplinas de porte de arma de fogo, prática de tiro em ambientes simulados, defesa pessoal, autossocorro e atendimento pré-hospitalar em combate.
A abertura contou com uma saudação do tenente-coronel Haendell Reis Pinheiro e exposição do major Paulo Vinicius Rodrigues de Matos, que abordaram estratégias de autoproteção.
O vice-presidente Administrativo da Amagis, juiz Jair Francisco dos Santos, participou das atividades e destacou a importância da iniciativa. “A parceria da Amagis com o BOPE é fundamental para garantir que nossos magistrados e magistradas estejam cada vez mais preparados e conscientes sobre medidas de segurança. Este curso é uma oportunidade valiosa de aprimoramento pessoal e profissional, que contribui diretamente para a proteção dos magistrados e da própria sociedade”, afirmou.
Entre os participantes, o juiz Paulo Cezar Mourão Almeida, titular da 1ª Vara Especializada em Crimes contra a Criança e o Adolescente de Belo Horizonte, ressaltou a qualidade da formação. “Tanto a qualidade dos ensinamentos quanto a atenção dos instrutores são de altíssimo nível. Além de nos orientar sobre quando usar e quando não usar uma arma, o curso nos ajuda a compreender a dinâmica de uma cena de crime envolvendo arma de fogo, algo que também é muito útil no exercício da magistratura”, avaliou.
O desembargador Saulo Versiani Penna, 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), também destacou os impactos positivos da experiência e valorizou a capacitação dos magistrados. “É necessário que os magistrados tenham esse contato. No momento de julgar, a visão vai ser outra, porque essa vivência prática agrega muito ao nosso conhecimento. A experiência aqui adquirida certamente influenciará nossas decisões. Aproveito a oportunidade para também agradecer a presidente da Amagis, juíza Rosimere Couto, pela iniciativa voltada a capacitação dos magistrados e magistradas”, disse o desembargador.
O juiz Leonardo Lima Públio, da 1ª Unidade Jurisdicional do Juizado Especial de Contagem, avaliou que a iniciativa deve ser replicada.“Eu achei o curso muito válido. É uma experiência que deve ser replicada, porque nos dá consciência não apenas sobre o armamento, mas também sobre nossa segurança no dia a dia. Além disso, as dinâmicas práticas nos ajudam a entender melhor situações que chegam aos processos envolvendo crimes com arma de fogo”, destacou.
Já o juiz Estevão José Damazo, da 2ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Ibirité, ressaltou a importância da atualização constante. “Já tinha feito cursos semelhantes, mas é sempre bom atualizar, treinar e aprender com a experiência dos instrutores. Foi muito útil, principalmente por nos colocar em situações práticas, que mostram a dificuldade real de reação. Isso também contribui para que possamos compreender melhor os casos que julgamos, colocando-nos no lugar do outro”, afirmou.