Com surpresa, a magistratura mineira recebeu a notícia do julgamento do processo administrativo sofrido pelo Ministro Paulo Medina no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Conhecendo a brilhante carreira feita pelo Ministro, e não ignorando as qualidades dos Conselheiros do CNJ, não podemos crer senão que a decisão foi equivocada.

Além de magistrado de carreira em Minas Gerais, Medina foi presidente da Amagis, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e da Federação Latino-Americana de Magistrados (Flam). Cumpre ressaltar também o quanto o Ministro Paulo Medina é respeitado e acreditado pela magistratura mineira.

É importante lembrar ainda que, conforme previsto na Constituição, cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão final sobre o caso, não apenas em relação ao processo criminal em trâmite naquela Casa, como também quanto à decisão do CNJ, como é próprio de nossa democracia.



Juiz Bruno Terra Dias
Presidente da Amagis