A Associação dos Magistrados Mineiros manifesta solidariedade ao desembargador Nelson Missias de Morais, ex-presidente do TJMG e da Amagis, e refuta notícias falsas, caluniosas e difamatórias contra sua reputação. Sem direito de defesa e sem quaisquer provas ou compromisso com a verdade dos fatos, fazem insinuações e acusações levianas.

Vivemos os tempos das fake news que têm como único objetivo atacar a dignidade e ferir a honra de pessoas íntegras e de probidade incontestável, como pode ser atestado em toda a trajetória pessoal e judicante do ex-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

O desembargador Nelson Missias de Morais sempre pautou sua vida e atuação pela ética e retidão, como cidadão, magistrado e presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e da Amagis, razão pela qual não se envolveu, jamais se envolveria, em esquema de vacinações ilícitas, conforme noticiou irresponsavelmente o jornal Folha de S. Paulo no dia 10 de agosto.

Mais do que isso, ele não conhece, nunca viu, conversou ou esteve com a falsa enfermeira de falsas vacinas e de falsas denúncias, estelionatária cuja ficha criminal fala por si. Apesar do desmentido dela junto à Polícia Federal, um repórter irresponsável transformou uma não-notícia, uma calúnia e uma fake news em manchete.

Providências criminais já foram tomadas contra a estelionatária das falsas vacinas, Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, e outras serão adotadas contra o repórter Leonardo Augusto, da sucursal de Belo Horizonte da Folha de S. Paulo.

Tão grave quanto atingir injustamente a honra de um magistrado probo e íntegro, as acusações ofendem a administração da Justiça e caracterizam outros crimes, como de obstrução da Justiça e denunciação caluniosa.

Além de condenar a campanha difamatória, venha ela de onde vier, a Amagis colocou seu departamento jurídico à disposição do magistrado para fazer a defesa de sua reputação.

Belo Horizonte, 13 de agosto de 2021

Desembargador Alberto Diniz
Presidente da Amagis

Leia a nota enviada pelo desembargador Nelson Missias à Folha de São Paulo:

```Senhor Diretor de Redação
Folha de S. Paulo
C/cópia repórter Leonardo Augusto
Sucursal de Belo Horizonte

Deplorável, sob todos os aspectos, o uso feito pelo repórter Leonardo Augusto e pela edição da Folha de S. Paulo do meu nome para esquentar matéria sobre a estelionatária que enganou empresários em Belo Horizonte, oferecendo falsa vacina contra a Covid 19. Não conheço a falsa enfermeira e não conheço os empresários apontados como líderes da operação. Jamais me envolveria em uma aberração como essa.


Lamentável que repórter e editor tenham preferido dar credibilidade a um hipotético depoimento de uma comprovadamente estelionatária do que ao desmentido que receberam do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O jornal transformou uma não-notícia em manchete, unicamente para enxovalhar meu nome, por caminhos transversos.


Infelizmente, esta não é a primeira vez que sou vítima do mau jornalismo da Folha. Na vez anterior, o jornal se viu obrigado a desmentir o que publicara, mas não a tempo de evitar que eu fosse submetido a constrangimentos. Desta vez, não aguardarei o desmentido tardio e buscarei imediatamente a reposição da verdade e o ressarcimento moral.

Desembargador Nelson Missias de Morais
Ex-presidente do TJMG