O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, e juiz Cláudio Figueiredo, diretor financeiro do Amagis Saúde, estiveram, na tarde desta sexta-feira, 14, reunidos com os magistrados da Comarca de Ipatinga e região.
Bruno Terra afirmou que as demandas da região foram ouvidas e que também foi uma oportunidade de agradecer o apoio recebido ao longo dos quase três anos de sua administração. “Foram discutidos diversos temas, entre eles a questão da segurança e a situação da tramitação dos projetos de lei que permitirão a recomposição dos subsídios da magistratura, que estão no Congresso Nacional. Foi uma reunião muito produtiva e estou feliz por estar com os colegas de Ipatinga e região”, disse.
De acordo com o juiz Cláudio Figueiredo, a magistratura nacional, assim como vários setores da sociedade, passam por uma crise institucional. “A magistratura vive, hoje, um momento de enorme dificuldade e de falta de credibilidade. Isso afeta cada um de nós. Viemos ouvir os magistrados hoje e, sobretudo, dialogar, pois é assim que se criam novas ideias”, destacou.
O diretor do foro de Ipatinga, juiz Fábio Torres, acredita que toda vez que a Associação comparece ao interior é extremamente proveitoso. “É uma oportunidade de rever amigos e ter o contato com informações que, no interior, você não consegue de forma tão eficaz e presente, a não ser quando nosso presidente comparece e se faz presente para encontrar os colegas e relatar o que a Associação tem feito por nós”, lembrou.
O juiz Geraldo Lins, aposentado há 14 anos, afirmou que sempre participa das reuniões da Amagis pois é ela que representa os magistrados. “Por isso, participo efetivamente de todas as assembleias, em Belo Horizonte, e de todos os eventos que posso, porque quando um membro da classe não fortalece sua associação, é ele que está perdendo”, relatou.
O também juiz aposentado Celso Barbosa disse que, infelizmente, muitas vezes, os magistrados que saem da ativa se afastam da vida institucional. “A vinda do presidente, sempre muito assoberbado com as atividades na Associação, demonstra um gesto de apoio e solidariedade com os magistrados do interior”, afirmou Barbosa.
Otamanho quase continental do Estado de Minas Gerais foi lembrado pelo juiz José Clemente Piedade de Almeida, da Vara de Execuções Criminais de Ipatinga, para destacar a importância da presença da Associação em todas as regiões. “Esses encontros devem ocorrer, até porque a correspondência, mesmo com toda a informação de papel e informática, fica impessoal, sem calor , tira o debate”, disse.