homenagemtibagy.jpgA magistratura mineira reuniu-se na noite desta quarta-feira (27), no salão de festas da Associação, em Belo Horizonte, para demonstrar todo seu reconhecimento e gratidão aos juízes e desembargadores que dedicaram suas vidas à Justiça Estadual e que se aposentaram em 2011.

A homenagem, realizada pela primeira vez no ano passado, aos magistrados aposentados foi instituída pela portaria normativa número 4, de maio de 2011, lida pelo juiz Marcos Henrique Caldeira Brant na abertura da solenidade, para quem a “qualidade de magistrado é eterna, vitalícia, portanto, a qualidade de magistrado inativo não retira determinadas prerrogativas”.

O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, saudou os homenageados, a quem denominou de faróis para os juízes da ativa. “Este é o momento em que a todos enxergamos como os nossos ombros, nossos olhos, nossos faróis porque são vocês, meus amigos, que ordenaram nosso caminho, que nos mostraram o bom proceder, o proceder do equilíbrio, da equidade e da justiça, que nos deram orgulho da profissão que escolhemos”, afirmou.

Em sua saudação aos homenageados, o vice-presidente de Aposentados e Pensionistas, desembargador Tibagy Salles, orador oficial da solenidade, falou sobre as lembranças, alegrias, os primeiros dias como juiz, dos sonhos sonhados, realizados e dos obstáculos transpostos. “Na vida, tudo passa. As estações se sucedem no tempo certo: primavera, verão, outono e inverno. Isso é natural! Como é natural o espírito imperecível, o entrar e sair dos corpos perecíveis como é natural seguir em frente, pois o tempo não para e a vida segue”, afirmou. Clique aqui para ler o discurso na integra.

Reconhecimento

Segundo o vice-presidente de Saúde da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, a homenagem é um reconhecimento a todos os magistrados, que inspira aqueles que ainda seguem na carreira. “A iniciativa da Amagis em prestigiá-los renova a esperança de todos nós que ainda estamos na ativa”, comentou.

A diretora secretária da Amagis e vice-presidente de Interior da AMB, juíza Maria Luíza Assunção, destacou que a classe não é de ativos e inativos, mas de magistrados. “A isonomia e a alegria do convívio nos faz perceber que não importa se o juiz é ativo ou inativo, ele estará sempre irmanado pelos mesmos ideais. Os colegas aposentados acrescentam muito no convívio associativo porque são experientes e, mesmo depois de aposentados, não deixam a luta pelas prerrogativas da magistratura”, afirmou.

Para o desembargador Tiago Pinto, a homenagem é o coroamento de uma carreira. “A Amagis tem esse compromisso de valorizar o juiz e os homenageados devem se sentir honrados porque esse é o reconhecimento da classe, dos pares que a Amagis representa”, disse.
A juíza Rosimere das Graças Couto, diretora de Comunicação da Amagis, destacou que “o evento é de grande relevância porque não só homenageia os magistrados que findaram a carreira como também é uma forma de agradecimento pelo trabalho prestado”.

Na avaliação do juiz Fernando Humberto dos Santos, a iniciativa da Amagis preenche uma lacuna muito importante, pois, de um modo geral, quando se aposentam, as pessoas costumam ser esquecidas. E, para ele, a função de juiz é tão dignificante que não pode se perder por um simples ato como o da aposentadoria. “A Amagis, quando chama para si este momento, o faz com muita propriedade, porque ela faz mais do que homenagear: perpetua a memória destas pessoas no âmbito do Judiciário mineiro”, disse.

Os homenageados

“Depois de 44 anos de trabalho, dos quais 34 foram dedicados à magistratura, é muito gratificante receber uma homenagem como a prestada pela Amagis. Eu a vejo como um reconhecimento ao trabalho, embora modesto, prestado à judicatura mineira.”
Desembargador Alberto Aluísio Pacheco de Andrade

“Essa homenagem significa, para mim e para os demais homenageados, o preito de gratidão de toda a sociedade, em especial dos magistrados dos mineiros.”
Desembargador Antônio Generoso Filho

“Essa homenagem é muito significativa por tudo que ela representa para nós, aposentados. Pela lembrança, unidade com os colegas e representação social. O aposentado não é aquele que para, é aquele que vai dar início a outras atividades, outras atitudes sempre em prol do bem comum de todos.”
Juiz Francisco Fernandes da Cunha

“Como sempre dizia Alceu Amoroso Lima, ‘o passado é aquilo que passou e ficou’. Estamos aqui, na prática, para relembrar um pouco daquilo que passou durante nossa longa carreira na magistratura até atingirmos o ápice, que é a aposentadoria. Gostaria de agradecer à diretoria da Amagis pela brilhante iniciativa e aos meus amigos, familiares e a todos aqueles que aqui compareceram para prestigiar essa bela homenagem.”
Desembargador Antônio Lucas Pereira

“Esta homenagem faz parte do coroamento da carreira, é um reconhecimento pelo trabalho prestado durante quase 40 anos ao Judiciário.”
Desembargadora Maria Elza de Campos Zettel

“Fiquei surpreso e lisonjeado com essa bela homenagem. É uma iniciativa da Amagis muito justa e importante.”
Juiz José Antônio Ferreira Brandão Santos

“Essa homenagem tem um significado muito importante porque, depois que o juiz se aposenta, tem várias sensações como alegria e nostalgia. Um acontecimento destes eleva a nossa autoestima em saber que estamos sendo lembrados. Quero parabenizar a iniciativa brilhante da Amagis que proporciona a todos os juízes aposentados essa belíssima homenagem.”
Juiz Geraldo de Sousa Lopes

“Essa homenagem é mais uma boa vontade da Amagis do que propriamente um mérito nosso, porque, como juiz, sempre me vi na condição de quem deve cumprir uma função e procurei fazer isso ao longo de 22 anos de magistratura. Mas a manifestação da Amagis me deixa fortalecido e muito gratificado porque se trata do reconhecimento do cumprimento de um dever.”
Juiz José Geraldo Miranda de Andrade

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