O secretário de Defesa Social do Estado de Minas Gerias, Maurício Campos, recebeu hoje (17) em seu gabinete a diretoria da Amagis e a 
Comissão de Segurança da Associação. Na ocasião, a diretoria da Associação manifestou ao secretário preocupação com a segurança dos magistrados. O objetivo é buscar alternativas para solucionar esses problemas e oferecer ao magistrado segurança e tranqüilidade necessárias ao trabalho da jurisdição.
Ficou decidido que a Amagis e a Comissão de Segurança irão formalizar uma proposta que será encaminhada pelo secretário Maurício Campos ao IGESP (Programa de Integração e Gestão de Segurança Pública), que integra os Comandos das Polícias Militar e Civil do Estado. A partir daí será feito um estudo sobre as situações enfrentadas pelos magistrados e as possíveis diretrizes que possam ser adotadas com o objetivo de oferecer ao juiz uma estrutura institucionalizada de segurança pública.
Além disso, o secretário Mauricio Campos acenou com a possibilidade de que um membro da Comissão de Segurança da Amagis faça parte do Colegiado da Defesa Social. O magistrado será o interlocutor entre a classe e as autoridades que cuidam da segurança pública. A idéia é que seja feito um rodízio entre os integrantes da Comissão de Segurança da Amagis de modo que a magistratura estabeleça uma permanente interlocução com a Defesa Social do Estado.
“A reunião foi extremamente positiva. O secretário se mostrou sensível ao pleito da Amagis de institucionalizar a segurança para o juiz e irá submeter ao órgão máximo de defesa social um plano de trabalho. O avanço foi ainda maior com a possibilidade de um membro da Amagis participar efetivamente do Colegiado da Defesa, que é o grupo que discute permanentemente tudo o que diz respeito à segurança pública em Minas Gerais”, afirmou o juiz Herbert Carneiro, titular da Vara de Execuções Criminais de Belo Horizonte e diretor de Comunicação da Amagis.
Para o presidente da Comissão de Segurança da Associação, desembargador Audebert Delage Filho, o encontro de hoje trouxe avanços significativos para a magistratura.
“A reunião foi muito proveitosa. Estamos buscando um canal direto que possibilite o acionamento das Polícias Civil ou Militar com a urgência necessária para tirar o magistrado da angústia que o envolve nos momentos iniciais, seja por uma ameaça ou agressão, seja em razão da função jurisdicional ou fora dela. Essa interlocução é necessária para que possamos atender com presteza aos magistrados”, afirmou.
Além do desembargador Delage Filho e do juiz Herbert Carneiro, também estiveram presentes o presidente da Amagis, juiz Nelson Missias de Morais, o diretor tesoureiro da Associação, juiz Artur Bernardes, os juízes Marcos Henrique Caldeira Brant e Eduardo Gomes Reis, e o desembargador René Coulaud.
