Da década de 1950, um dos destaques é o documento assinado pelo então presidente Getúlio Vargas que considera a AMB instituição de utilidade pública. A linha do tempo mostra ainda as diversas participações de integrantes da associação em eventos nacionais e internacionais de juízes, que sempre ressaltaram a importância da independência e autonomia da magistratura.
Nesses 65 anos, a AMB testemunhou momentos marcantes para o país nos âmbitos político, econômico e social. A entidade que congrega 14 mil juízes participou de muitos destes fatos e foi protagonista de outros, como a luta pela independência e fortalecimento do Poder Judiciário, os movimentos contra a corrupção, por eleições limpas e pela transparência na administração pública e as bandeiras de reafirmação da cidadania.
A linha do tempo mostra, por exemplo, uma das ações da AMB que foram fundamentais para o combate ao nepotismo no Judiciário. Em 2005, a associação ajuizou uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a Corte validasse resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que proíbe a contratação de parentes de magistrados em cargos de confiança nos tribunais.
As campanhas lançadas pela instituição também estão expostas na linha do tempo. Entre elas, a intitulada “Mude um destino”, de luta contra a adoção ilegal de crianças, e a “Justiça e Cidadania se aprendem na Escola”, que aproxima os magistrados da comunidade escolar.
As atuais lutas, como a de reconstrução da carreira e valorização da magistratura, contra o uso predatório da Justiça e o excesso de recursos no Judiciário também são destaques. Além disso, a associação encampa outras bandeiras em defesa da sociedade, como a de combate à corrupção e do voto consciente nas eleições.
Fonte: AMB