"As temperaturas globais para 2013 são consistentes com a tendência de aquecimento", disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud. Para ele, a taxa de elevação da temperatura não é sempre uniforme. "Mas a tendência é inegável", disse. "As temperaturas globais continuarão a se elevar por gerações ainda."
A OMM mantém os registros desde 1850, mas acredita que nenhum ano anterior à Era Industrial poderia ter superado as temperaturas registradas desde então. Por esse motivo, a entidade considera 2013 como o sexto ano mais quente da história.
A constatação ainda é de que 13 dos 14 anos mais quentes teriam também sido registrados no século XXI. O recorde foi batido em 2010 e 2005, quando as temperaturas ficaram 0,55 grau Celsius acima da média. 2011 e 2012 haviam registrado anos mais amenos. Mas a entidade aponta que 2013 divide a posição de sexto ano mais quente com 2007, quando as temperaturas também atingiram essa marca.
Considerando as temperaturas apenas na superfície dos continentes, a media ficou 0,85 graus Celsius acima da média entre 1961 e 1990. Excluindo as temperaturas nos oceanos, esse seria o quarto ano mais quente da história.
O que chama a atenção da OMM é que, em 2013, nem o fenômeno do El Nino e nem o da La Nina foram registrados. Os dois são considerados como os principais fatores naturais de influência da variação de temperaturas no planeta.
Fonte: Agência Brasil