O marido da jurada estava com o bebê do casal na cadeirinha. A perseguição só terminou quando o marido desviou a rota e parou na esquina de uma delegacia.
— Houve terror e medo e isso influenciou no julgamento — disse Mousinho. — Se eu tenho um carro me perseguindo, saio pelas ruas e o carro continua atrás, fica me observando, é claro que eu vou ligar uma coisa a outra, disse o promotor.
Ele vai pedir as câmeras de seguranças espalhadas pelas ruas de Maceió onde aconteceu a suposta perseguição para fundamentar a ação.
Os quatro réus, que eram seguranças de PC Farias na época do crime, foram absolvidos por maioria dos votos (4 a 3), apesar de reconhecerem que houve duplo homicídio. Ou seja: descartaram a tese de crime passional (Suzana matou PC e se matou).
— Não tem mais como encontrarmos o assassino. As provas foram sepultadas no dia do crime — disse o integrante do MP.
(O Globo Online)