assembleia.jpgFoi aprovada hoje (19/06), em decisão unânime, a inclusão no estatuto da associação da figura do sócio remido, durante a assembléia geral realizada na sede da instituição. Com a mudança, cônjuges, ascendentes, descendentes, colaterais e pessoas que tenham vínculo com associado titular poderão aderir ao Jusprev – Fundo Previdenciário Complementar do Ministério Público, da Magistratura e das Procuradorias –, cujo lançamento será no dia 30 deste mês, às 20h, na sede da Amagis.

Os trabalhos foram coordenados pelo presidente da Amagis, juiz Nelson Missias de Morais, o vice-presidente de Aposentado e Pensionistas, juiz Cláudio Figueiredo, vice- presidente Administrativo, desembargador José Antonino Baía Borges, ex-presidente do TJMG, desembargador Márcio Aristeu Monteiro de Barros, vice-presidente de Saúde, juiz Bruno Terra Dias, presidente do Conselho Deliberativo, desembargador Tibagy Salles, 2º vice-presidente do TJMG, Reynaldo Ximenes Carneiro, corregedor-geral de justiça do Estado de Minas Gerias, desembargador José Francisco Bueno, vice-presidente da AMB, Juiz Doorgal Andrada, integrante do Conselho Gestor do Amagis Saúde, desembargador Wagner Wilson e o ex-presidente da AMAGIS, desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen. Mais de 800 pessoas participaram da Assembléia, entre presentes e representados por procuração.

O presidente da Amagis lembrou aos presentes do período de crises econômicas e previdenciárias que marcam os dias de hoje e destacou a importância de uma previdência complementar sólida. "Estamos assegurando aqui o futuro dos juízes mais novos, dos nossos filhos e parentes mais próximos", comentou. Para a juíza Marli Maria Braga Andrade, o resultado da assembléia foi positivo, "a inclusão dos parentes no plano de previdência suplementar é de grande importância para nosso futuro em relação à aposentadoria", afirmou.

Na avaliação do desembargador aposentado Márcio Aristeu, este é um dos marcos importantes para a magistratura mineira, seus associados e familiares. "Parabenizo a todos que aqui estiveram e apoiaram essa idéia mais do que merecida. Dia 30 estaremos aqui", revelou. O também desembargador aposentado Carlos Batista Franco manifestou sua satisfação com a aprovação da mudança estatutária. "Mais uma realização do nosso presidente Nelson Missias, que nessa oportunidade cumpre mais uma etapa de sua profícua administração", declarou.

Segundo o desembargador José Francisco Bueno, entusiasta da idéia da previdência complementar, a mudança congregou magistrados, ministério público e defensores públicos de todo país. "A reforma constitucional impôs redução da pensão de nossas viúvas. A reforma do estatuto hoje aqui concluída de forma exitosa vem contemplar realmente quem mais vai necessitar da previdência complementar, que seriam nossas viúvas e nossos filhos", disse.

Para o desembargador Reynaldo Ximenes o Jusprev é muito importante e todos têm realmente que ampliar o quadro de participante, para fortalecer o fundo. "Acho que a assembléia foi oportunamente convocada e acho que a associação agiu com muita lucidez, porque como diz o nosso querido presidente, a preparação para o Jusprev é justamente a criação dessa figura do sócio remido", comentou.

O juiz Antônio Belasque Filho avalia que a assembléia hoje designada e realizada foi de suma importância para consolidar um processo mundial de modernização da previdência. "A previdência que se inaugura com essa assembléia vem modernizar e deixar nossos filhos e futuros juízes tranqüilos assegurando a eles a aposentadoria justa. Por isso a Amagis está de parabéns, como o nosso presidente Nelson Missias, todos os conselheiros e diretores", afirmou.

O fundo é gerido por 45 associações de carreiras jurídicas do país e conta com 100 mil associados. Trata-se de uma previdência privada associativa sem fins lucrativos, cujo objetivo é fazer com que seus membros tenham qualidade de vida durante a aposentadoria. Entre os benefícios oferecidos estão: renda mensal, programada, por invalidez e por morte, todas com abono anual. Acumulada em um plano, a poupança previdenciária do participante é administrada pelas associações instituidoras, no Banco do Brasil.