assembleia0605mesa.jpg Os associados reuniram-se na Amagis nesta sexta-feira, 6, para a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária. Participaram, presentes no auditório da Associação ou por meio de procuração, várias centenas de magistrados de todo o Estado. Na manhã desta sexta-feira, o Conselho de Representantes aprovou diversas propostas, que foram ratificadas pela assembleia.

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O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, parabenizou toda a magistratura mineira pela realização da assembleia, caracterizada por ele como “um ato democrático que nos faz mais unidos, fortes e determinados na busca de nossos direitos, garantias, prerrogativas e novas conquistas”. Bruno Terra acrescentou que o resultado “demonstrou toda a união da classe e, mais que isso, a eficiência de uma filosofia de administração”. O presidente citou nomes de ex-presidentes da Amagis, como Márcio Aristeu, Reynaldo Ximenes, Paulo Medina, Doorgal Andrada, José Guido, Nelson Missias, entre outros, que, de acordo com ele, deram aos magistrados, não aos administradores, mas aos magistrados de 1ª e 2ª instância, ativos e aposentados, o orgulho de ter uma Associação que os fazem ativos e altivos no cenário de Minas e do Brasil.

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O desembargador Nelson Missias, secretário-geral da AMB e ex-presidente da Amagis, destacou o bom resultado da Assembleia e importância da participação de toda a classe. “É bom que os magistrados participem e vejam o quanto é difícil para um dirigente associativo conseguir os resultados. Embora a Amagis tenha lutado incansavelmente, às vezes isso, só não é o suficiente. É preciso que a classe se mobilize e mostre à direção do TJMG sua angústia para que, assim, consigamos resultados mais eficazes”, afirmou.

Para o desembargador Doorgal Andrada, ex-presidente da Amagis, o resultado da Assembleia foi significativo. “A maioria das propostas foram aprovadas por unanimidade. A Assembleia faz revigorar, dentro da Amagis, o sentimento de reivindicação. Isso é fundamental e dá novo impulso à toda a diretoria para que o Tribunal se sensibilize de modo que não percamos aquilo que nos é devido”, disse.

O juiz Fernando Catapano Xavier, da Comarca de São Lourenço, pregou a união ao fim da assembleia. “A oposição à atual gestão se curvou às propostas da mesa, do presidente Bruno Terra e dos desembargadores Nelsos Missias e Doorgal Andrada, que eram muito coerentes. Não podemos nos dividir, pois ficaremos enfraquecidos. Foi ótima a presença da oposição para endossar todas essas medidas que vamos tomar a partir de agora, porque a divisão só enfraquece o Judiciário”, afirmou.

O juiz Carlos Alberto Pereira da Silva, da comarca de Poços de Caldas, parabenizou a Amagis pela realização da Assembleia que, de acordo com ele, “implementou meios para que os magistrados fiscalizem e busquem os resultados de seus anseios com a vigilância constante que iremos fazer”.

O ex-presidente da Amagis, desembargador Reynaldo Ximenes, acrescentou que a Assembleia proporcionou aos juízes foco nos problemas que o Judiciário enfrenta. “Acho que as deliberações tomadas são muito importantes e tenho a expectativa de que o Tribunal será sensível e reconhecerá que não há Judiciário sem juiz”, considerou.

assembleia06052.jpgO juiz José Aluísio Neves da Silva, vice-presidente do Conselho Deliberativo da Amagis, lembrou que a atuação de administrações, desde o tempo do desembargador José Guido até a de Bruno Terra, de tudo fizeram pela classe. “A administração do desembargador Doorgal conseguiu recuperar o nosso plano de saúde e não pode ser desprezado. Com certeza, isso demonstra que não há nenhuma outra forma de fazer uma boa administração em função da magistratura”, disse.

O juiz Antônio Carlos Parreira, vice-presidente de Interior, destacou o trabalho que vem sendo desempenhado pela Amagis e a uniformidade com que associados e a diretoria vêm pensando. “Praticamente 90%, ou mais, do que se aprovou na Assembleia, já tinha sido aprovado pelo Conselho de Representantes, na parte da manhã”, lembrou.

A juíza Aldina Soares, da Comarca de Santa Luzia, destacou a união da classe na Assembleia, sem que houvesse rupturas. “A participação da Amagis foi consagrada, pois todos vimos o que está sendo feito. Estamos lutando pelo fortalecimento da magistratura, reivindicando direitos e prerrogativas”, disse.

O juiz Joemilson Donizetti Lopes, membro do Conselho Deliberativo, frisou o diálogo e a participação dos magistrados para conseguir seus objetivos. “Obtivemos o consenso de que a Amagis deve sempre prezar pelo diálogo com as demais instituições, para obter suas conquistas, assim como sempre foi, historicamente, de forma a aglutinar”, disse.