Entre os vários trabalhos desenvolvidos pela Amagis para seus associados, está a publicação de revistas, entre elas a MagisCultura, com foco na expressão de trabalhos culturais dos magistrados. A publicação, com grande repercussão nos meios jurídicos e literários de Minas e do Brasil, representa um marco na trajetória da entidade.

A qualidade e a importância desse trabalho são reconhecidas pelos associados. Veja dois depoimentos.  

 

Desembargador Roberto Soares de Vasconcellos Paes

De acordo com o desembargador Roberto Vasconcellos, contribuir para a revista possibilita vivenciar entre colegas um constante aprendizado, além de provocar o sentimento de estar congregado com a Associação representativa. “Toda publicação cultural, por si só, une as pessoas como indivíduos em independência e liberdade. A revista Magiscultura, pela sua abrangência, não só propicia ao leitor uma autorreflexão, como possibilita ao colaborador o uso do seu conhecimento que ultrapassa o tema do Direito”, afirma o magistrado. 

Ainda de acordo com Roberto Vasconcellos, a MagisCultura não é somente literatura, mas sim a expressão de várias formas de artes. “Aí reside a importância e o maior benefício do seu encontro com a Magistratura, pois, como escreveu Simone de Beauvoir, ‘é na arte que o homem se ultrapassa definitivamente’“. 

Outro ponto destacado pelo desembargador é a qualidade da publicação, que passa pelo Conselho Editorial e suas ilustrações. “O esmero na sua edição, um Conselho Editorial de notório destaque e uma seleção de trabalhos assim como a arte e o próprio homem devem ser e são, mais frequentemente bons e de expressão do que ruins, parecidos com os rios de Tolstoi: Ora estreitos, ora largos, ora plácidos, claros ou frios, turvos ou trépidos, mas feitos dos mesmos sagrados elementos, para o nosso deleite, eu acrescento”. 

Desembargador Llewellyn Medina

Além de leitor, o desembargador Llewellyn Medina também escreve para a revista. Segundo ele, a publicação editada pela Amagis é um instrumento apto a inserir o magistrado em um mundo diferente, e mais abrangente, do que aquele com o qual convive diariamente. “Ela ajuda a humanizar a alma do magistrado”, diz ele. Ao convidar o magistrado mineiro para enviar textos culturais, a revista faz com que juízes e desembargadores apresentem seus outros talentos, além do exercício da função. É quando ele ‘sai’ do ambiente forense e dos processos para escrever sobre cultura  e mostrar seus conhecimentos.


“A Magiscultura  é um veículo democrático e aberto à colaboração de todo e qualquer magistrado e me proporciona compartilhar com colegas algumas das preocupações intelectuais, que movem o meu espírito, bem como conhecer as excelentes contribuições de integrantes de nossa Magistratura”, afirma o desembargador Llewllyn Medina.