A Corregedoria Nacional de Justiça estuda o desenvolvimento de uma ferramenta que possibilite a radiografia das movimentações de cooperação internacional no Judiciário brasileiro . \"As estatísticas são importantes para formarmos uma política séria de cooperação internacional\", afirmou o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, ao encerrar o seminário Os Novos Caminhos da Cooperação Jurídica Internacional , na última sexta-feira (14/11).

O evento foi promovido pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça . O seminário reuniu autoridades do Judiciário nacional e de outros países que atuam na área de cooperação jurídica internacional, instrumento pelo qual a autoridade de um país solicita à autoridade de outro a execução de um ato processual. Durante o encontro, realizados nos dias 13 e 14 últimos, os participantes trocaram experiências e discutiram as peculiaridades de cada jurisdição para que o intercâmbio contribua para o sucesso dos pedidos de cooperação.

Os assuntos abordados no encontro foram o combate à lavagem de dinheiro; crimes transnacionais; extradições e os principais instrumentos e princípios da cooperação internacional. Entre os palestrantes , estava o diretor dos Serviços Judiciários de Mônaco, ministro Phillippe Narmino, responsável pela extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.

Segundo o ministro Dipp, o Judiciário é responsável por uma sociedade mais solidária e justa e a confiança é importante nas decisões de cada caso em análise. \"Sem confiança mútua entre os Judiciários não há avanço na cooperação internacional\", declara.

Fonte: Agência CNJ de Notícias