dom_mauro_morelli.jpgO presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, recebeu a visita de Dom Mauro Morelli, Presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais (Consea-MG), nesta segunda-feira, 10, na seda da Associação. Também participaram do encontro o subsecretário de Agricultura Familiar da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Edmar Gadelha, e a subsecretária da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Pública de Minas Gerais, Beatriz Morais de Sá, na condição de secretária-geral do Consea-MG.

Dom Mauro Morelli explicou que a visita teve o objetivo principal de convidar o presidente da Amagis para participar de um seminário que será realizado em fevereiro do próximo ano, em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais e mais 10 universidades, para discutir a questão da segurança alimentar. Aos 77 anos, Morelli continua pensando à frente de seu tempo e está envolvido com o projeto de criação de uma rede de informação, por meio da internet, com o propósito de debater soluções para a alimentação no mundo. Para isso, ele conta com a tecnologia chamada computação em nuvem , em um projeto de que está desenvolvendo com uma empresa de Porto Alegre (RS).

“A grande questão, para mim, é que possamos dispor de informação sobre essa temática, esse direito fundamental, e também de tecnologias para implementar medidas adequadas, tanto de políticas públicas quanto na sociedade civil, sobre o que se realiza pelo direito à alimentação no Brasil e no mundo”, afirmou Dom Mauro Morelli, ressaltando que a magistratura tem um lugar muito especial na garantia desse direito.

dom_mauro_morelli_2.jpgBruno Terra reforçou o fato de que a temática da segurança alimentar está profundamente ligada à magistratura, pois se insere entre os direitos humanos fundamentais. “Dom Mauro, uma autoridade reconhecida nesse tema, merece o nosso respeito e só podemos agradecer a extrema delicadeza de seu comparecimento à Amagis e seu convite, que, desde já, aceitamos”, disse o presidente da Associação.

A contribuição da agricultura familiar na luta contra a fome, com a produção de alimentos adequados e de qualidade, foi destacada por Edmar Gadelha. “É importante envolvermos a magistratura neste processo de fortalecimento da exigibilidade desse direito humano tão importante”, disse Gadelha.

Para Beatriz Morais, “é importante que todos os Poderes participem de forma efetiva, contribuindo para garantir esse direito e assegurar a qualquer cidadão a nutrição de forma sustentável.”