Francesco Schettino, ex-comandante do cruzeiro italiano Costa Concordia, foi condenado nesta quarta-feira (11/2) a 16 anos de prisão no julgamento em que foi acusado de homicídio múltiplo e abandono de navio. A embarcação naufragou em janeiro de 2012, depois de se chocar com um rochedo na costa da Ilha de Giglio, na Toscana, fazendo 32 mortos. Ainda cabe recurso.

Schettino, de 54 anos, foi condenado pelo tribunal de Grosseto, na Itália, depois de 19 meses de julgamento e três anos depois do naufrágio. Segundo a denúncia, ele foi negligente ao conduzir o navio em direção a rochedos, com 4 mil pessoas a bordo, descumpriu uma ordem de evacuação e abandonou o cruzeiro de forma covarde e pouco profissional.

Em sua defesa, o ex-comandante disse que a culpa da colisão foi da tripulação, que o atraso na evacuação do navio pode ter salvado vidas, e frisou que caiu do barco quando ele estava virando, e não o abandonou motivado pelo medo. Schettino argumentou ainda que estava sendo o bode expiatório do acidente, e se disse vítima de uma caça às bruxas liderada pela imprensa. Com informações da Agência Brasil.


Fonte: Conjur