O desembargador Carlos Levenhagen participou, na terça-feira, 26 de setembro, de sua última sessão plenária como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em razão do término do mandato. Na oportunidade, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministra Cármen Lúcia, agradeceu o compromisso e a responsabilidade do conselheiro, não apenas com as funções inerentes ao cargo que desempenhou com tanto empenho mas também com o Poder Judiciário. "A cada passo deste Conselho, o Judiciário deve se aperfeiçoar para se transformar e ser coerente com as demandas da sociedade”, disse a ministra.

Cármen Lúcia e Carlos Levenhagen

Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

A manifestação da ministra, feita ao final da 259ª sessão ordinária do CNJ, foi dirigida também ao conselheiro Bruno Ronchetti, que também se despedia. Na oportunidade, a ministra destacou o momento delicado que o País atravessa e o papel do Poder Judiciário como guardião da Constituição Federal. “Vivemos momentos em que o exercício de cargos públicos exige um grau de responsabilidade pessoal e institucional, mas principalmente um comprometimento com o Brasil, com o estado constitucional, cuja democracia estamos a construir com muito cuidado, sem chance de atropelos, menos ainda de qualquer espécie de cogitação, ainda que distante, de retrocesso, de antijuridicidade, inadmissíveis por natureza.”

Posse

O desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen tomou posse no Conselho Nacional de Justiça em outubro de 2015. A indicação foi feita durante sessão administrativa do Supremo Tribunal Federal (STF). O desembargador foi submetido a sabatina no Senado e, após ser aprovado, foi nomeado pela presidente da República. Após mandato de dois anos no CNJ, o magistrado retoma suas funções no TJMG.

Currículo

O desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen, natural de Baependi, formou-se em pela Faculdade de Direito de Varginha, em Minas Gerais, em 1984. Desde 2008, é desembargador do TJMG. Ao longo de sua carreira, atuou como advogado, foi promotor de justiça nas Comarcas de Rio Preto e Lambari e foi juiz nas Comarcas de Conceição do Rio Verde, Aiuruoca, Lavras e Belo Horizonte.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional do TJMG