Maria Helena, natural de Estrela (RS), foi juíza do trabalho de 1981 a 2001, tornando-se desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região (RS) em julho de 2001. Ela exerceu vários cargos, entre eles a presidência do tribunal, de 2011 a 2013. Presidiu a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e tem várias publicações e estudos sobre o tema.
O senador Gim (PTB-DF) apresentou relatório favorável à indicação presidencial na CCJ no último dia 23. A reunião foi suspensa e deliberou-se pela sua retomada hoje. Antes da sabatina da indicada, será concedida vista coletiva (tempo para análise), conforme informou o senador Anibal Diniz (PT-AC), na presidência dos trabalhos da última reunião.
Vaga no STJ - Também deve ser votada, após a sabatina, a indicação do juiz federal do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região (PE), Luiz Alberto Gurgel de Faria, para ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele deverá ocupar a vaga destinada a juízes federais dos TRFs, decorrente da aposentadoria da ministra Eliana Calmon Alves.
Luiz Alberto ingressou na magistratura aos 23 anos no TRT da 21ª Região e, pouco depois, passou para a carreira de juiz federal. Em junho de 2000, aos 30 anos, tornou-se o desembargador federal mais jovem do Brasil, promovido, por merecimento, para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, onde exerceu os cargos de diretor da Escola de Magistratura, presidente da 2ª e da 4ª turmas, corregedor e diretor da Revista. Já aos 39 anos, foi eleito presidente do TRF da 5ª Região, período no qual integrou o Conselho da Justiça Federal.
O desembargador é mestre e doutor em Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do curso de especialização em direito administrativo da UFPE. O relator, senador José Agripino (DEM-RN), é favorável à indicação.
A CCJ deve realizar também a sabatina de Emmanoel Campelo de Souza Pereira, indicado para um novo mandato no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no biênio 2014-2016. O ministro foi indicado pela Câmara. O relator do processo na comissão é o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que é favorável à recondução. As informações são da Agência Senado.