A ex-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), juíza Renata Gil, foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para compor o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A sessão foi realizada nesta quarta-feira, 29 de novembro. Renata Gil recebeu 27 votos na Comissão. A Indicação segue, agora, para o plenário do Senado.
Foto: Geraldo Magela / Agência Senado
Na mesma sessão, também foram aprovados o ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, do Tribunal Superior do Trabalho (TST); os desembargadores José Edivaldo Rocha Rotondano, do TJ-BA, Mônica Autran Machado Nobre, do TRF-3, e Alexandre Teixeira Bastos Cunha, do TRT-RJ; os juízes Daniela Pereira Madeira, do TRF-2, e Guilherme Guimarães Feliciano, do TRT-15; e a advogada da União Daiane Nogueira de Lira. Para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a CCJ aprovou a juíza Cíntia Menezes Brunetta, do TRF-5, e o advogado Edvaldo Nilo de Almeida.
O presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, enalteceu a escolha da magistrada. “A aprovação do nome de Renata Gil para compor o CNJ enche nossos corações de alegria e reforça o comprometimento e a competência que sempre testemunhamos em sua trajetória. Ao longo de sua carreira, ela demonstrou seu compromisso com a ética, com a Justiça e com defesa dos direitos e prerrogativas dos magistrados em âmbito estadual e nacional”, disse.
Foto: Geraldo Magela / Agência Senado
A magistrada falou da honra em ter sua indicação aprovada no Senado. “Estive por dez anos nos corredores do Senado e da Câmara dos Deputados como líder associativa na Amaerj e na AMB. Nessa lida associativa, pude entender e compreender que o que a sociedade espera de nós só pode ser construído por meio do diálogo. Esse é meu perfil, sou uma pessoa de diálogo. Todos os projetos que construímos foram com a conjunção de esforços do Executivo, Legislativo e Judiciário”, disse Renata Gil.
A magistrada foi indicada para integrar o CNJ pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, em setembro deste ano. A vaga é para mandato de dois anos.
Atual juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Renata Gil é magistrada do Rio de Janeiro há 25 anos. Se formou em Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 1994. Atuou nas Comarcas de Conceição de Macabu, Silva Jardim, Rio Bonito e Rio de Janeiro, onde é titular da 40ª Vara Criminal desde 2007. Eleita pela primeira vez em 2015, Renata Gil presidiu a AMAERJ por dois mandatos consecutivos, de 2016 a 2019. Em seguida, foi a presidente da AMB de 2019 a 2022.
*Com informações da Amaerj