O corregedor-geral de Justiça, desembargador Célio César Paduani, foi homenageado na manhã de hoje, 29 de junho, durante reunião da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja). A sessão extraordinária da Comissão aconteceu na Corregedoria-Geral de Justiça e o tom de despedida dominou os trabalhos.

A sessão foi aberta pelo corregedor Célio César Paduani. Em seu pronunciamento, o magistrado lembrou que durante o tempo em que esteve à frente da Corregedoria, só não compareceu a três.reuniões da Comissão. O corregedor-geral de Justiça é o presidente da Ceja, comissão responsável pelas adoções internacionais em Minas Gerais.

“A Ceja é um dos órgãos mais importantes da Corregedoria”, afirmou o corregedor, ressaltando o caráter social do trabalho desenvolvido pela Comissão. O magistrado agradeceu aos colegas e servidores, pontuando a confiança que depositou nos membros da Ceja. Emocionado, o magistrado disse que vai sentir saudades das pessoas e dos trabalhos da Comissão.

O desembargador Wagner Wilson, componente da Ceja, agradeceu a atenção especial que o desembargador Célio César Paduani dispensou à Comissão durante sua gestão. O magistrado registrou ainda a importância dos temas ligados à infância e à juventude. “O futuro da humanidade está nas crianças”, afirmou Wagner Wilson.

O corregedor recebeu uma placa comemorativa dos membros da Ceja. O desembargador Rubens Xavier Ferreira fez a entrega da placa e confessou que a “presença [do corregedor na Comissão] dá ânimo para a missão” conferida aos membros do grupo.

O juiz auxiliar da Corregedoria e superintendente da Ceja, André Luiz Amorim Siqueira, também foi homenageado pelos colegas. O magistrado encerra sua participação na Comissão juntamente com o desembargador Célio César Paduani, uma vez que esteve à disposição da Corregedoria por duas gestões.

A juíza Valéria Rodrigues, titular da Vara Infracional da Infância e da Juventude e componente da Comissão, destacou a sensibilidade do corregedor Célio César Paduani para com a adoção.

A Comissão

A Ceja foi criada em 1992 e tem nove componentes. É função da Comissão garantir que as adoções internacionais sejam feitas segundo o interesse superior da criança e com respeito aos direitos fundamentais que lhe reconhece o direito internacional, participando do sistema de cooperação de que trata a Convenção de Haia.

Toda adoção internacional em Minas Gerais precisa passar pela Comissão, assim como as habilitações das famílias interessadas em adotar. Mesmo depois de a adoção ser concretizada, a Ceja acompanha, por dois anos, a adaptação das crianças nos novos lares.

Na reunião de hoje, os membros deliberaram sobre a adoção de sete crianças e adolescentes. Promoveram a habilitação de um casal italiano e votaram um processo de acompanhamento de adaptação.

Fonte: TJMG