Em mais uma iniciativa para contribuir para o fomento da cultura da paz e da resolução adequada de conflitos de interesses, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Juiz de Fora e a Unimed estão criando oportunidades de diálogo entre a cooperativa e o cliente, para resolução de demandas nas fases processual e pré-processual.
A parceria, assinada em 14 de novembro, pretende, inicialmente, diminuir o número de processos judicializados, o tempo para a resolução das questões e o desgaste entre usuário e empresa.
Pelo estabelecido na cooperação, serão realizadas no Cejusc pautas concentradas dos processos que já são ações judiciais, de maneira a ampliar os canais de comunicação e negociação dos envolvidos, promovendo a redução do número de ações que já tramitam na Justiça. Futuramente, essa pauta será estendida, também, para a esfera pré-processual.
Caberá à Unimed apresentar relação dos processos aptos às sessões de conciliação e mediação e propostas para a negociação. A princípio, serão selecionados 50 processos, que entrarão na pauta de um mutirão a ser realizado no mês de março, de um total de 500 processos que tramitam na Justiça.
“Com essa parceria, teremos soluções mais rápidas e eficientes. Quando as partes têm a oportunidade de dialogar, a tendência é solucionar os casos com a satisfação de todos, evitando a judicialização”, disse a juíza coordenadora do Cejusc de Juiz de Fora, Ivone Campos Guilarducci Cerqueira, elogiando a iniciativa.
A equipe de mediadores e conciliadores do Cejusc de Juiz de Fora, sob a coordenação de Júlia Albuquerque, considera "de suma importância" a contribuição dos métodos autocompositivos para a redução de conflitos de maneira sustentável. Para que isso aconteça, segundo a coordenadora do Cejusc, “o processo de resolução deve acontecer sob perspectiva sistêmica com foco na prevenção de novos litígios e na manutenção das relações.”
Julia Albuquerque destaca, ainda, o ganho alcançado com a aproximação e o reconhecimento, por parte das empresas privadas, de abraçar uma política judiciária de tratamento adequado dos conflitos de interesse.
Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional do TJMG