Em seu discurso, o desembargador lembrou as manifestações populares que ocorreram na história recente do país, quando as pessoas saíram às ruas para clamar por serviços públicos de qualidade, inclusive os que dizem respeito ao Poder Judiciário. Para o magistrado, uma das principais finalidades do Cejus é facilitar o acesso à Justiça. Porém, ponderou que esse acesso não pode representar apenas “a porta de entrada para o cidadão, mas também a porta de saída, com uma solução definitiva, justa e consensual para o seu problema”.
Para o juiz diretor do Foro da comarca de Santa Bárbara, José Afonso Neto, há duas perspectivas de Justiça: uma distante, que busca mais resolver o processo do que o conflito, e outra, moderna, que entende o seu papel no tempo e promove o diálogo.
O juiz acredita que, com a instalação do Cejus, a comarca poderá oferecer àqueles que vão à Casa da Justiça “a semente da autonomia, o valor de se tornarem protagonistas do próprio destino, superando-se o vazio do alheamento, o oco do medo de decidir sobre si mesmo, sobre a própria vida”.
Foto: Marcelo Albert / TJMG
Fonte: TJMG