Cerimônia realizada no início da noite desta quarta-feira (1º) marcou a abertura da exposição “O Supremo e o Cidadão”. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, destacou a importância do conteúdo da mostra para a história do povo brasileiro.

“Esse trabalho certamente fomentará o debate e a reflexão sobre a história do Judiciário e do Direito pátrio, bem como acerca do papel institucional desta Suprema Corte no processo de construção e fortalecimento do Estado Democrático de Direito do Brasil”, salientou o ministro. Segundo Gilmar Mendes, “um país sem memória não consegue formar nenhuma identidade nem avançar na consolidação de valores moldados ao longo dos anos pela própria cultura”.

Ele avaliou ainda ser grande a responsabilidade do Judiciário no processo de consolidação e de aperfeiçoamento da democracia brasileira. Ressaltou, ainda, que a mostra revela um rico material histórico pertencente ao acervo do Supremo, assim como um expressivo material sobre a Assembléia Nacional Constituinte.

O curador da mostra, ministro Célio Borja, afirmou que a exposição “vai ilustrar para as gerações presentes o que foram esses momentos extremamente importantes na nossa formação”. Já a presidente do conselho de curadores da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Celita Procópio de Carvalho, registrou que a mostra garante a “dignidade e a liberdade do ser humano e do cidadão brasileiro”.

A exposição apresenta fotos, documentos, vídeos e processos que marcaram os 200 anos do Judiciário nacional, além de comemorar os 20 anos da promulgação da Constituição Federal de 1988. Quatro ambientes dispostos em ordem cronológica destacam as diversas fases da Justiça no país passando pela Casa da Suplicação, Supremo Tribunal de Justiça até chegar ao Supremo Tribunal Federal.

O material da exposição pode ser conhecido gratuitamente pelo público em geral no Hall dos Bustos, localizado no edifício sede do Supremo Tribunal Federal (STF), de segunda a domingo, das 10h às 18h, até o dia 30 de novembro deste ano.

Fonte: STF