O Superior Tribunal de Justiça (STJ) sediará, no próximo dia 2, às 11h, a cerimônia de abertura do 18º Prêmio Innovare. Neste ano, como o acesso será restrito, em virtude das medidas de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19), o evento terá transmissão ao vivo pelos canais do Prêmio Innovare e do STJ no YouTube.
O tema será livre para todas as categorias – exceto na categoria Destaque, que tem a temática "Defesa da Igualdade e da Diversidade". O objetivo do Innovare é identificar e difundir iniciativas que contribuíram para o aprimoramento do Judiciário no Brasil. Ao todo, nas 17 edições já realizadas, foram premiadas 240 práticas, entre mais de 7 mil inscritas, em diferentes áreas da atuação jurídica.
Inscrições
As inscrições para concorrer ao prêmio devem ser feitas a partir de 1º de março, no site do Intituto Innovare. Podem participar candidatos com iniciativas nas categorias Tribunal, Juiz, Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia, e Justiça e Cidadania. Ao acessar o portal, o interessado deverá cadastrar-se, criando login e senha, e preencher um formulário.
Para inscrever a prática, o candidato deve responder objetivamente às questões do formulário. A categoria Justiça e Cidadania aceita trabalhos de profissionais de todas as áreas do conhecimento.
Iluminismo
Ao justificar a escolha do tema "Defesa da Igualdade e da Diversidade" em 2021, a diretoria do Innovare ressaltou que "a busca da igualdade entre os seres humanos é um dos anseios fundamentais do nosso tempo" e que, "irmanada com a liberdade (tema do Innovare em 2020) e o espírito fraternal entre os homens, a igualdade é um princípio fundador do iluminismo".
"Do enlace da igualdade com a liberdade nasce a diversidade, que é igualmente um valor fundamental da sociedade contemporânea", afirmou o instituto em comunicado oficial.
A diretoria destacou também que "a busca por igualdade e o reconhecimento do valor da diversidade já produziram extraordinários avanços no desenvolvimento humano, notadamente nos últimos 200 anos". No entanto, assinalou que, "infelizmente, ainda há muito a fazer para que tenhamos uma sociedade justa, igualitária e plural".
Fonte: STJ