Desembargador Lúcio Urbano lança livro sobre sua terra natal
Depois de 20 anos de pesquisa, o desembargador Lúcio Urbano Silva Martins, concluiu o livro ‘Cidade do Bonfim – Apontamentos históricos e notas de bonfinenses ilustres’. Na obra, o desembargador destaca fatos históricos e interessantes ocorridos no município como como a prisão do Bispo de Maura, fundador da Igreja Católica Brasileira, que ficou preso durante muito tempo na cidade de Bonfim, na década de 40; e o lançamento do manifesto de criação da Associação dos Magistrados Brasileiros, em 1935, pelo juiz de Bonfim, José Júlio Freitas Coutinho, “o que faz de Bonfim o berço da AMB”, afirmou. “O livro é um tributo a minha terra, e eu queria prestar essa homenagem”, disse.
O lançamento foi feito em setembro no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
A obra fala sobre a cidade fundada pelos bandeirantes Manoel Teixeira Sobreiro e Manoel Machado, em 1675, considerada a primeira cidade do Médio Paraopeba. “Concluí que Bonfim só poderia ser reconhecida como cidade histórica se tivesse um livro que registrasse todos os elementos de sua história. Tento destacar as coisas mais importantes da cidade e provar que ela é uma das mais antigas do Estado de Minas Gerais”, explica o desembargador.
O magistrado Lúcio Urbano veio para Belo Horizonte em 1948, acompanhando seu pai. Desde então nunca mais voltou a morar na cidade. “Se fosse possível, voltaria para Bonfim. Mas a vida da gente toma outros cursos”, afirma ele dizendo que sempre que pode vai visitar a terra natal.