A Comissão Permanente de Segurança da Amagis reuniu-se, na manhã desta segunda-feira, 21, na sede da Associação, para tratar de temas como o pcomissaseguranca.jpgorte de armas dos magistrados, a situação dos depósitos de armas nos fóruns, e a criação de um gabinete de apoio aos magistrados do interior e da capital, funcionando dentro da Amagis, com equipe e espaços próprios para atender aos magistrados no relacionamento com órgãos públicos, tais como Polícia Civil, Polícia Federal, Exército e outros.

O desembargador Luiz Audebert Delage, presidente da Comissão de Segurança da Amagis e do Centro de Segurança Institucional (Cesi) do TJMG, observou que os casos em que ocorrem atos de hostilidade ao juiz são tratados tanto pela Comissão de Segurança da Amagis quanto pelo Cesi. “Temos traçado uma estratégia de atuação conjunta da Amagis junto ao Tribunal, buscando melhor atender aos magistrados”, disse.

O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, lembrou que na reunião foram debatidos os últimos fatos ocorridos no Estado e a importância da integração desta Comissão da Amagis junto com a do Tribunal de Justiça. “A Comissão Amagis tem boa parte de seus membros na Comissão de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça, buscando fazer o atendimento mais rápido e eficiente a todos os magistrados do Estado de Minas Gerais”, disse.

O juiz da Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Sete Lagoas, Artur Bernardes Lopes, membro da Comissão, destaca que a existência deste órgão traz segurança aos magistrados. “O juiz do interior é o que mais tem necessidade desta comissão, por estar sozinho na comarca, no embate com as pessoas que ele julga”, disse.

Também compõem a Comissão os juízes Marcos Henrique Caldeira Brant, vice-presidente da Comissão; o juiz Paulo Roberto Caixeta, o juiz militar James Ferreira Santos, e os desembargadores, Francisco Kupidlowski, Herbert José de Almeida Carneiro, Nelson Missias de Morais, René Coulaud da Costa Cruz.