“A conciliação é um meio amigável para resolver conflitos. O conciliador facilita o acordo. Com a conciliação, evita-se o confronto na Justiça, o que poderia gerar processos caros e demorados.” Visando oferecer à sociedade mais postos para facilitar acordos, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) assinou, no dia 31 de maio, um convênio com a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) para a instalação de um Juizado de Conciliação nas dependências da instituição de ensino.

O ato de assinatura do convênio contou com a presença de diversas autoridades, como a 3ª vice-presidente do TJMG e coordenadora-geral dos Juizados de Conciliação, desembargadora Márcia Milanez; a diretora acadêmica da Universo, Carla Kirilos; a coordenadora do curso de Direito da instituição de ensino, Inês Campolina; o diretor-presidente da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (Asoec), mantenedora da Universo, Jefferson Salgado de Oliveira; e o coordenador do Núcleo de Prática Jurídica da Universidade, Márcio Oliveira Portela.

Todos que firmaram o acordo se pronunciaram na solenidade. O coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, Márcio Oliveira Portela, ressaltou que essa parceria dará continuidade às conciliações, além de qualificar professores e universitários. A coordenadora do curso de Direito, Inês Campolina, disse que, com a instalação do Juizado no Núcleo de Prática Jurídica da Universidade, os alunos, desde o 1º período, já poderão integrar a equipe de conciliadores, o que vai qualificá-los durante a formação acadêmica.

A 3ª vice-presidente e coordenadora-geral dos Juizados de Conciliação, desembargadora Márcia Milanez, agradeceu a parceria com a Universo. Segundo ela, há um relativo grau de insatisfação da comunidade quanto a conflitos que demoram a ser resolvidos pelo Judiciário. Com os Juizados de Conciliação, a sociedade tem uma resposta mais imediata na resolução de alguns desentendimentos. “É preciso buscar a cultura da paz entre os homens, cultura que poderá ser alcançada com a participação dos estudantes”, finalizou a desembargadora.

Fonte: TJMG