Nestes dois anos de gestão integrada e interiorizada, a diretoria da Amagis e sua equipe de colaboradores têm se esforçado para cumprir, com firmeza e determinação, sua missão precípua: garantir dignas e melhores condições de trabalho e defender as prerrogativas da magistratura mineira. Por conta dessa organização e atuação, conquistamos incontestáveis avanços, materializados, especialmente, na nova LODJ; não só, pelos benefícios alcançados, mas pela participação inédita dos magistrados, do interior e capital, na elaboração da nova lei.

Somos o que construímos, razão pela qual mantemos, cotidianamente, as bandeiras e os compromissos fundamentais à realização de nossos sonhos e metas, de uma magistratura independente e autônoma, em prol de um Judiciário e Justiça cidadãos. Guiados por essa convicção, nossa permanente atuação não escolhe dia, hora e lugar - em que pesem desgastes e sacrifícios pessoais em constantes viagens - seja em Brasília, Belo Horizonte ou no interior do Estado.

Vivenciamos um momento difícil, no qual algumas conquistas estão ameaçadas, como na PEC 358, em tramitação no Congresso Nacional, na qual se tentou retirar da Justiça estadual a jurisdição eleitoral. Seria, sem dúvida, um retrocesso e um desprestígio para a nossa magistratura.

Outros direitos adquiridos, como a recomposição monetária anual dos subsídios, o ATS e a paridade de vencimentos de aposentadoria e pensão são temas que estão na agenda do Congresso e que necessitam de um acompanhamento permanente de nossa Associação e de outras associações verdadeiramente representativas da classe.

Não descuidamos de nada, mas é necessário que todos se mobilizem e expressem essas preocupações junto aos parlamentares de suas regiões, assim como fizemos quando da tramitação da LODJ na Assembléia Legislativa. Paralelamente, sustentamos nossa intransigente defesa dos direitos dos associados perante o Tribunal de Justiça. Os consecutivos ofícios e visitas ao presidente, desembargador Sérgio Resende, por exemplo, têm o objetivo de defender a quitação dos créditos devidos à classe, sem distinção, decorrentes de ajuda de custo, URV’s, auxílio moradia, diferença de subsídios e férias não gozadas. Garantir esses direitos é, antes de tudo, cumprir a lei e fazer justiça a quem diariamente leva a justiça ao cidadão.

Ainda dentro de nossas metas prioritárias, não desconhecemos a importância do lazer, da qualidade de vida e da saúde, na vida pessoal e profissional de cada um dos associados e de seus familiares. Por isso, traçamos como objetivo a consolidação do nosso Plano de Saúde, que é, sem dúvida, um grande patrimônio de toda a classe. Hoje, podemos nos orgulhar de apresentar aos associados um plano saneado, respeitado e, acima de tudo, reconhecido – dentre os de autogestão - como um dos mais bem administrados pela Agência Nacional de Saúde (ANS), órgão regulador de saúde suplementar.

Registre-se, ainda, o trabalho incansável daquele que tem a responsabilidade de conduzir o nosso Amagis Saúde, o dedicado juiz Bruno Terra Dias, cuja gestão consolidou, definitivamente, o plano, reafirmando a transparência de uma administração séria e eficiente que não pode – nem deve – ignorar as regras regulamentares, internas e externas (ANS).

Além da seriedade e de muito trabalho, uma gestão se faz com planejamento, dedicação e, principalmente, com o apoio dos magistrados do interior e da capital. São fundamentos que estão presentes em todas as iniciativas de nossa diretoria, a exemplo da recuperação do patrimônio da Amagis, como as colônias de férias, a sede social e, agora, o Parque Esportivo, com a ampliação do estacionamento e do Centro de Apoio ao Magistrado em Trânsito, para atender aos juízes e juízas do interior e às suas reivindicações manifestadas e auscultadas no exercício dessa gestão integrada e itinerante.

Nelson Missias de Morais
Presidente da Amagis