conselho_de_representantes.jpgFoi realizada, na manhã desta sexta-feira, 6, a primeira reunião do Conselho de Representantes da Amagis. O encontro aconteceu na sede da Associação e contou com a participação de membros da diretoria da Amagis, representantes da AMB, diretores de seccionais e magistrados do interior.“Esse encontro marca uma revolução no relacionamento interno e externo dos magistrados mineiros com o Tribunal de Justiça, com os Poderes Públicos e instituições. Tudo o que for tratado aqui vai ter a chancela no mínimo da maioria efetiva da magistratura”, afirmou o presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, no início do encontro.

Durante a reunião, foram debatidos diversos assuntos de interesse da classe. Entre eles, a jurisdição eleitoral, a nova Loman, a correção monetária e a independência financeira do Poder Judiciário de Minas Gerais.

Dezessete pontos foram colocados em votação e aprovados por unanimidade. Para vê-los, clique aqui. (Área restrita. Para ter acesso, digite login e senha no canto inferior esquerdo deste site).

Durante a reunião, o presidente da Amagis informou a todos os presentes sobre a indicação do desembargador Herbert Carneiro para representar Associação na Comissão do TJMG que vai estabelecer o orçamento do Poder Judiciário do ano de 2012. “Ele vai com a missão de entregar as nossas prioridades”, disse Bruno Terra.

Magistratura unida

O desembargador Nelson Missias, secretário-geral da AMB e ex-presidente da Amagis, parabenizou a realização da reunião e destacou que a magistratura está mais unida do que nunca. Ao fazer uso da palavra, Nelson Missias, falou sobre o respeito que a magistratura mineira tem perante o Judiciário nacional e da importância de reuniões como a realizada nesta sexta-feira. “Quero parabenizar a atual gestão da Amagis e dizer que estamos mais unidos do que nunca. Queremos que assim seja, cada vez mais. A reunião de hoje mostrou que a gestão é participativa e que todos os juízes podem opinar e contribuir para que os resultados sejam os melhores possíveis para a classe”, afirmou o desembargador.

conselho_de_representantes2.jpgPara a juíza Maria Luíza Assunção, vice-presidente de Interiorização da AMB e diretora-secretária da Amagis, “o Conselho de Representantes avivou a gestão nesta manhã. Tudo o que foi discutido aqui é de suma importância, bem como a vontade dos magistrados de trabalhar conjuntamente em prol da classe. Isso é democracia e gestão participativa”.

A união da magistratura também foi destacada pelo desembargador Doorgal Andrada, ex-presidente e assessor especial da presidência da Amagis. Segundo ele, o encontro mostrou que “a magistratura mineira está determinada em não ceder em seus direitos e prerrogativas. A reunião nos deixou claro o quanto estamos mais maduros, uma vez que identificamos os erros que foram cometidos pelo Judiciário e os caminhos pelos quais devemos percorrer para alcançar aquilo que nos é devido em diversos aspectos e que os magistrados reclamam e anseiam”.

A juíza Ivone Guilarducci, da comarca de Juiz de Fora, subsecretária da Amagis, destacou a importância do encontro de representantes, uma vez que leva ao conhecimento de toda a diretoria as aflições dos magistrados do interior. “Hoje, podemos identificar que a magistratura está unida no propósito de lutar pelas causas que são inerentes a sua função”, afirmou.

Para o juiz César Aparecido de Oliveira, diretor da seccional da Amagis em Uberlândia, o Conselho de Representantes tem como função primordial ouvir o magistrado da base, para que ele possa opinar a respeito das questões mais importantes e que interessam à magistratura. “Por muito tempo, o magistrado não foi ouvido, e o Conselho tem como uma das vertentes resgatar isso para que possamos identificar as reais necessidades dos magistrados”, disse.
“A reunião foi muito proveitosa e contribuiu para o debate. Acho que podemos continuar a fazer estas reuniões para que possamos ter um período longo de estabilidade das instituições e que não haja tanta apreensão”, defendeu o juiz Paulo Duarte Lopes Angélico, da comarca de Pouso Alegre, no Sul de Minas.