O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Sérgio Resende, esclareceu hoje (15), durante coletiva à imprensa, os motivos que levaram a atual gestão a suspender a construção da nova sede do TJ. Entre eles está o que o desembargador vem defendendo desde que assumiu a presidência, que é a prioridade à 1ª instância.
Segundo Sérgio Resende, a situação nos dias atuais é bem diferente do que há dois anos, quando a obra estava orçada em R$368 milhões. “Hoje, se continuarmos, gastaríamos 520 milhões”, disse o presidente do Tribunal garantindo que é impossível dar continuidade à construção. O contrato com a empresa responsável pela obra está sendo rescindido. “Os futuros presidentes irão decidir se convém ou não, o fato é que na minha gestão a construção não terá continuidade”, concluiu.
Sérgio Resende explicou que os desembargadores, que hoje estão na unidade Francisco Salles, serão transferidos para o prédio que foi alugado na avenida Raja Gabaglia, “e estarão bem atendidos”, disse. A unidade Goiás, de acordo com ele, também está razoavelmente bem atendida. “Portanto, são as comarcas do interior do Estado que precisam de cuidado, e é para elas que voltarei minha visão”, afirmou completando que “a comparação da 2ª instância, em BH, com a 1ª instância no interior do Estado, hoje, é muito cruel. Se vocês viajarem indo até Contagem, por exemplo, verão a grande disparidade que existe entre a 1a e a 2a instância”, finalizou.